FLORES PELA ESTRADA II

Vamos continuar mostrando aquelas "florzinhas" salpicadas pelos cantos e barrancos da estrada e que e gente costuma nem dar valor.
Essa está na cerca da Fazenda Belete.
Depois que a "carrocinha" veio em Beli castrar cachorros, eles cortaram as relações comigo, como seu eu fosse culpado, só porque ajudei a pegar alguns.  Antes este brincava comigo quando passava. Agora esconde.
Mirian continua com moral. Ela sugeriu  levar mais esses dois pra rua, onde já tem 2 cachorros por habitante. Nem pensar.
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Ainda na Fazenda Belete.
Essas bananas estão se perdendo no chão, não é?  Nada disso ô cara-pálida! Passarinho também come, sabia?
"Olhai os lírios do campo..., nem Salomão..."
E os cachorros pensam que vão com a gente.
A região é rica em bromélias..
Os companheiros são de Serrania. Domingo estarão conosco na cavalgada...
... cujo percurso vai descer ao lado dessa casa feia que é linda.
Vai atravessar essa ponte. Já fizemos um teste de carga e  os primeiros 300 cavalos ela resiste, com certeza.
Quem olhar para a esquerda vai ter essa vista... A cachoeira está depois daquela curva.
Se olhar para a direita vai ter a vista para o Itajuru. É melhor olhar pros dois lados.
Estamos chegando na casa de Antônio Carlos. Você viu a matéria anterior? Encontramos com ele saindo da missa, lá na rua.
Mirian continua fotografando as flores do quintal da casa.
Opa! Olha aí "Val" (se for com W depois alguém me corrige) e Antônio Carlos. Já trocaram a roupa de ver Deus na missa.
Maria Paulina também já estava nos esperando.
Você conhece essa banana de 3 quinas?
A propriedade é riquíssima em água. São várias minas.
Copo de leite tem toda uma elegância.
Essa frutinha todos conhecem. Você quando era menino fazia visgo do leite de jaca pra prender passarinho pelo pé? Você já foi bem sacana.
A tangerina tá ótima.
Acerola...
Vamos registrar a família.
Olha quem chegou! D. Oriza Paulino. Ela vem todos os dias na rua pra trazer leite.  O marido, com 90 anos, parou de fazer isso recentemente. Acho muito novo pra parar.
Oriza foi a protagonista daquele curta que postamos aqui recentemente "TUDO QUE MOVIMENTA".  Foi uma expressão dela na entrevista que deu nome ao filme: "eu gosto de tudo que movimenta".  Tem uma cara fechada, mas é só a cara.
Uma mulher inteligente.
Vamos conhecer a horta e ... 
... quem sabe, pegar umas tangerinas.
Galinha de pescoço pelado.  Lembra disso?
Viveiros de laranja campista.
Ganhei umas frutinhas. Morro de vergonha de levar, mas...
No caminho achei abacate no chão. Será que volto lá pra ver se não tem um mamãozinho pra salada?
Belisário nos espera.

Comentários

  1. Aquela casinha, dita feia/linda, era onde morava um casal adorável. Sr. Agostinho Roque e Dª Maria José. Ele era trabalhador rural que, durante a semana, ira juntando mantimentos e no fim-de-semana levava de ônibus os balaios cheios para a Feira da Rua Osvaldo Cruz, em Muriaé. Gostava de contar histórias de Belisário para registro no JORNAL DE BELISÁRIO e tocava e cantava na Roda dos Violeiros da extinta Rádio Comunitária Itajuru. Um casal que só sabia ser feliz...

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  2. Belíssimas fotos !!! Parabéns!

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  3. Carlinho protetico rj28 de abril de 2014 às 13:44

    linda matéria, ver meus pais felizes melhor coisa da vida, e ainda ver tia Oriza, com saúde amei, dna Nina disse tudo do Sr Agostinho quando criança, vendia mercadorias pra ele não podia esperar a segunda feira para receber, para comprar balas no Paulinho coisa de criança ,amo belisario um dia voltarei .

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  4. Indescrítível a paisagem de Belisário!
    Lenir Rodrigues

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  5. Leio, com interesse, tudo que se publica EMBELISARIO. Agradam-me, com destaque, as matérias sobre as "incursões" rurais. Só me trazem lembranças felizes.
    D. Nina disse muito bem sobre a figura folclórica que foi o Agostinho Roque. Tenho divertidas lembranças dele.

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  6. Amei a matéria deve ser por que estou nas fotos.(risos). Tia Oriza uma pessoa maravilhosa, carinhosa, dedicada, uma tia que participou muito da minha infância e de meus irmãos. Eu e meu irmão Carlinhos comíamos toda a batata doce que ela cozinhava para os porcos,(risos) assim ela dizia. Mas acho que ela cozinhava era prá nós mesmo.
    Obrigada pela matéria e pelas fotos, Mirian e Cléber.
    Já dizia o ditado, Deus ajuda quem cedo madruga. Cléber e Mirian caminhando cedo para garantir a salada de frutas do lanche. (risos).
    Abraço. Valdinéa (val)

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  7. Linda a matéria, adorei ver meus pais e tia Oriza , mantando um pouco a saudades, este lugar lindo que eu amo tanto.
    Um grande abraço a todos. Vânia.

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