ADIÓS MÉXICO!

De fato, nos despedimos dos dois mexicanos no café da manhã. Não veremos o jogo juntos. Eles irão com André e Mari para assistirem num churrasco, com amigos e nós não iremos.
Fomos ver na casa do amigo Luiz Carlos, colega de ferrovia em Lafaiete, Juiz de Fora e Rio de Janeiro também colega do Sistema Ferry Boat, aqui em Salvador, onde ele foi Diretor Executivo.
O jogo foi ótimo e o Brasil está nos passando mais  firmeza, a cada jogo. Voltamos para almoçar no mesmo restaurante de ontem, no Rio Vermelho. 
Aqui é um ponto simbólico para Luiz e eu. Quando chegamos em Salvador, no final de 95, moramos aqui no Hotel Catarina Paraguaçu, esse cor de rosa, ainda sem as famílias.

E cá estamos. Bem vazio, já que muitos estão em casa fazendo churrasco com amigos e em pontos de grandes concentrações como Farol da Barra, Pelourinho...
Vocês são testemunhas de que não gosto de ficar  mostrando pratos do que como mas vou abrir uma rara exceção. Risoto de polvo...
... e risoto de camarão.
Tem coisas que a gente ganha dos baianos e tem outras que a gente apanha e muito. Uma delas é na pimenta.
 
Nós, mineiros, não sabemos comer pimenta. Aquelas nossas pimentas curtidas há meses, aqui vão pro lixo.
Vamos dar um giro pela orla no retorno para casa? Praia da Paciência, no Rio Vermelho.
Ainda no Rio Vermelho, na praia onde acontece a entrega de oferendas para Yemanjá, no dia 2 de fevereiro.
Segundo a história, por aqui naufragou o nobre português Diogo Álvares Correia, por volta de 1509. A terra já antes de Cabral era habitada pelos índios tupinambás e esses índios o receberam e lhe deram o apelido de Caramuru.
Diogo casou-se com a índia Paraguaçu, em 1528 e aí a gente vê um exemplo da miscigenação da raça brasileira. Seus filhos também se casaram com nobres portugueses e através de Caramuru a Bahia foi povoada pelas três raças: brasileiros, índios e portugueses.  Nem estou falando dos negros vindo da África, que também formaram a raça brasileira, nos casamentos com brancos, índios e portugueses.
E pensar que com tudo isso tem gente que ainda tem preconceitos raciais.
Esse casarão hoje é o Teatro SESI. Foi construído por volta de 1850.
Hoje o Rio Vermelho é um bairro boêmio e com muitos restaurantes. Aqui o Mercado do Peixe, que tem muitos deles. Não viemos aqui depois de revitalizado.
Aqui teve concentração para ver o jogo.
Já estamos na Praia da Amaralina.
No Raso da Catarina
Nas águas de Amaralina
Na calma da calmaria
Longe do mar da Bahia,
Limite da minha vida,
Vou voltando pra você (Caetano Veloso)
Mais uma boa obra da Prefeitura de Salvador. A cidade é muito bem cuidada e tem a sorte de ter um prefeito e um governador competentes, que disputam quem é o melhor. Ganham os soteropolitanos. O primeiro é do DEM e o segundo do PT.
Vamos andando pela Avenida ACM.
Já subindo para o Horto.
Vou parar por aqui. 

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