A NOTÍCIA VEIO DE MUITO LONGE:FALECEU LAU PEDRA

Geraldo Magela de Freitas, o Lau, é muito lembrado aqui em Beli, pelos mais antigos. Aqui morou até os 25 ou 30 anos, não consegui precisar isso, sendo filho do casal  "Agostinho Pedra" e D. Eli.
Recebi alguns áudios de seu irmão Zezé, me contando um pouco da história do irmão.
Também ouvi o seu tio Lalu, aqui de Beli, que me disse que Lau saiu de Belisário, onde se casou com Mercedes, filha do Sr. Antero de Lima, aqui do Careço, indo para Rio Branco e depois Tarumirim, Norte de Minas. De lá foi para o  Estado do Pará.
Lá no Pará Lau, como me informou Zezé, fundou um povoado, hoje Vila Taboca, distrito de São Felix do Xingu.
Era queridíssimo nesse lugar, onde abriu vários negócios, junto com seus filhos. A prefeita decretou 3 dias de luto na cidade, em função de sua morte. Vi alguns vídeos mostrando a consternação da comunidade em seu enterro.
Ele havia passado por uma cirurgia cardíaca que se complicou, tendo lutado por 45 dias contra a morte.

Olha ele ai!
Agora com a esposa Mercedes.
Na foto abaixo, Lau, seu filho Ânderson, o irmão Aloisio (Lolo), que mora no Paraná, e a irmã Tata.
Lau, Zezé, Tata e Guto.
Essas fotos abaixo são do nosso blog EMBELISARIOMG. Foram tiradas em maio de 2014, quando do enterro de D. Eli, aqui em Muriaé.
Mirian guarda muito carinho por essa família. Ela, sua irmã Marília eram muito amigas das primas Tata e "Dodora".
Também nosso amigo Betinho Pedra, com quem nos encontramos lá em JF, onde ele também morou.
Depois do enterro vieram aqui em Belisário. Guto, Zezé e Renato, que também é Sigiliano.
Mirian teve muita alegria em rever essa turma.
Também entrevistei hoje, Joana, que é irmã de Mercedes, cunhada portanto, de Lau. Ela comentou que as coisas eram muito difíceis naquela época. Como morava na zona rural, pouco conviveu com a irmã, depois que ela se casou, mesmo morando aqui em Belisário. Tem receio que, morando muito distante, nunca mais venha a rever a irmã Mercedes.
Lalu e Maria Elísia deram mais informações. Lembraram que Lau gostava muito de comércio. Junto com ele Lalu muitas vezes atravessou com gado vindo do Canaã, passando por Belisário, Babilônia, indo levar gado para o Estado do Rio.
Antônio Moreira, de vermelho,  também lamentou a perda do amigo. Tem ótimas recordações dele. São primos em terceiro grau e sua esposa Leila é prima em primeiro grau. Miltinho conviveu pouco com ele. Lembra dele mais na escola.
Também conversamos com Homero, que foi muito amigo de Lau, sendo 2 anos mais velho que ele. Também foi muito amigo de seus irmãos. Sua esposa era afilhada do Sr. Agostinho e D. Eli.
Ele não sabe precisar mas acha que Lau saiu de Belisário com mais de 25 anos. Era muito trabalhador e mereceu ter ficado bem de vida. Ele sempre lutou para isso. Sempre trabalhando, lembra dele fazendo fretes na caminhonete de seu pai. Juntos fizeram várias viagens aqui na região, para comercializar café e boi.
Nei Costa não sabia que Lau havia morrido. Eu lhe dei a notícia ontem na Caminhada da Água. A esposa dele é prima de Nei, que  era 2 anos mais velho que Lau. Também conviveu muito bem com ele. Ambos eram UDN, ou “goteiras”, que faziam oposição ao PSD, ou “puaias”, que tinha aqui o S., Miguel Mota como líder. O Sr. Agostinho foi candidato a vereador pela UDN.

Finalmente entrevistamos Paulino Balbino, Que também destacou o espírito de trabalho de Lau. Ele conta rindo uma reclamação do amigo. Lau adorava sentar no balcão de seu comércio, o que o deixava irritado. A partir de um dia começou a passar banha de porco no balcão. Lau nunca mais sentou ali.
Paulino lamentou a família não ter podido passar em sua casa no dia do enterro de D. Eli.
É isso. A distância nos impede de relacionarmos, mas sabemos que vocês fazem parte da história de minha esposa e de Belisário. Recebam o nosso abraço de conforto.

Comentários

Posts mais visitados do último mês