A serração estava baixa na serra.
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Mas a família não estava sentindo frio, em seu carro conversível. |
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A pecuária se tornou o melhor negócio na região. |
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E não estamos sozinhos. Mateus aproveitou a carona, já que tinha problemas a resolver em nosso destino. |
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Olha a Catedral lá no fundo. Estamos passando por Leopoldina, sede de uma das diocese da Igreja Católica. Mas hoje, quinta, a sede será aqui em Belisário, para onde todas as 64 paróquias estarão se dirigindo, com seus padres, o Bispo José Eudes e um bispo emérito. Vamos mostrar a celebração daqui a pouco. Preciso correr com a matéria. Evite ficar me perguntando coisas. |
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Vamos virar à direita. |
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Lembra que a gente sempre dá uma parada aqui, depois de Bicas, sentido. Juiz de Fora? Dessa vez nem fotografei a queijaria. Peguei essa foto no arquivo.
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Aliás, fotografei apenas a área de lazer.
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O nosso foco foi aqui, nessa nova loja, bem ao lado. |
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Essas selas lembram que você pode e deve doar alguma coisa para ser sorteada no churrasco da Cavalgada de Belisário. Aqui no Fernandinho tem tudo. |
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Vá vendo o bom gosto do local. |
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Olha aí, Muniz! É o que você está querendo para assar costela em seu novo espaço.
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E conhecemos Adriana, a proprietária. Ela é de Maripá, aqui pertinho. O motivo de todo esse bom gosto está no fato dela ter residido na Europa por vários anos e teve um restaurante em Lisboa.
Mírian fica igual a pinto no lixo.
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A melhor notícia pra mim é que Adriana pretende montar aqui um restaurante com comida portuguesa. Não vejo a hora. Por enquanto é só in natura. |
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Quando você estiver vindo de JF pra me visitar, pode passar aqui e pegar uma massa fresca dessa e trazer para a gente comer juntos. Lembro que ao lado tem queijo e goiabada, para a nossa sobremesa. |
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Veja que beleza. Os preços são ótimos. |
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Você nem imagina o que seja isso. Uma casinha, tipo de passarinho, cercada de telinha, para ser colocada sobre o fogão a lenha. A fumaça entra pela tela e defuma o produto, deixado ai dentro. |
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Esse aparador é show. E barato, Pouco mais de 700 reais. |
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Vamos em frente |
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Estamos em JF, defronte à antiga Escola Normal. |
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Aqui o grupo se divide. Almoçamos e Mirian foi num médico. |
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Mateus vai resolver o seu problema aqui no centro e eu vou visitar um amigo, o Reverendo Sérgio Arantes Pinto. Não o fotografei, por estar se recuperando de um internamento no CTI. Mas está super lúcido e tivemos boas conversas até de cunho teológico. Ele foi pastor da minha geração jovem e de muitas outras. Também foi Diretor Geral do Instituto Granbery da Igreja Metodista.
Rev. Sérgio sempre se caracterizou pelo estilo simples, mas profundo em suas análises bíblicas.Ele facilita o entendimento do Evangelho e das histórias e profecias bíblicas, sem abrir mão da inteligência. Ótimo conselheiro e sempre presente. Foi também pastor de meus pais, em seus últimos dias de vida e foi ele o chamado para dar a notícia a eles, do falecimento precoce de meu irmão Cláudio.
Ele e sua esposa Marta, também pessoa muito querida, estiveram em Belisário participando do Encontro de Metodistas Confessantes. |
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Mas Mirian está ainda no médico. Encontrei com Mateus e viemos visitar a ferrovia. Um gostoso papo com a minha ex-secretária Cristina Cassará, que deixei de registrar, já que o celular estava sem bateria.
Mateus foi pegando essas cenas daqui por diante. |
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O prédio da RFFSA foi cedido para a Prefeitura de JF. |
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Fomos visitar o Museu Ferroviário, muito bem montado. Um grupo do SENAI estava aqui.
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Venci a minha timidez leonina e me meti no trabalho do guia, aqui contando um "causo" ferroviário.
Contei pra eles que certa vez uma ocorrência foi feita pelo Chefe da Estação de Barbacena, à sua chefia superior, num português muito erudito, comum entre essa classe, declarando que na noite anterior o agente de estação percebeu que o trem Vera Cruz, sentido BH-Rio se aproximava com velocidade reduzida da plataforma da estação e se dirigiu à composição para ver o que se passava, quando foi "agredido no olho com uma leguminosa de porte médio, lançada pelo maquinista".
Será que o maquinista pirou? Nada disso. É que um cidadão bebeu muito no carro restaurante do trem e começou a aprontar confusão. Mas o cara era oficial do Exército e, em época de Ditadura Militar, ninguém iria se arriscar. Então o chefe de trem pediu ao maquinista que mobilizasse a Policia Ferroviária lá em Juiz de Fora, junto com a Polícia do Exército, para retirar o cidadão. A única estação aberta antes de JF era a de Barbacena e ali ele deveria pedir esse auxílio.
Como nessa época não havia comunicação direta do maquinista com o Centro de Controle, ele decidiu escrever um bilhete pedindo essa mobilização e enrolou numa batata, para lançar para o tal agente. O papel deve ter voado a "leguminosa de porte médio" atingiu o infeliz no olho.
Esse causo faz parte do livro do Professor Víctor e eu passei para ele já que confirmo a veracidade de tudo isso, pois vi a ocorrência.
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Relógios das estações ferroviárias. |
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Outra satisfação, encontrar "Sertãozinho" aqui. Ele está acompanhando essa turma do SENAI como professor. Quando eu era estagiário de Engenharia na 3ª Residência de Via Permanente, em Mariano Procópio-JF, ele era técnico. Isso foi em 1976/77. Seu pai, Sertão, foi um dedicado ferroviário da mesma Residência. |
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Os sinos têm uma forte relação com a história da ferrovia. Quando o agente liberava o trem da estação anterior, batia o sino da sua estação avisando que ele logo chegaria e também quando de sua partida, após o embarque e desembarque dos passageiros. |
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Nas linhas não sinalizadas o telégrafo fazia a combinação entre as estações, uma pedindo a outra autorização para liberar a composição e a outra autorizando. Se houvesse acidente o registro na fita apontaria o culpado. |
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Esse sistema por magneto era mais seguro. Nunca poderia haver mais de um bastão fora das máquinas entre duas estações. Uma autorizava a outra e o sistema liberava o bastão que era entregue para o maquinista. Na outra estação o maquinista entregava ao agente o bastão que o colocava novamente na máquina. Isso possibilitava a liberação para outra composição entre ambas as estações. |
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E eu volto a me meter na apresentação do guia. Essa cambona de iluminação é show. Seja fixada no chão ou no barranco, para o peão da linha ter as mãos livres para trabalhar à noite, ela sempre fica com o pavio virado para cima. |
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Uma vila ferroviária. |
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Essa balança servia para pesar a mercadoria a ser despachada. Há um "causo" de um agente de estação de Miguel Burnier que, novo na função, não sabia como iria cobrar o transporte de um cabrito. Se por unidade ou por peso. Como estava sozinho e não tinha a quem recorrer perguntou ao despachante se não interessava vender o animal. Comprou e resolveu o seu dilema. Não vai mais despachar. |
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Acabamos os nossos compromissos e pegamos o caminho de volta pra Beli. |
Pô, vão acabar contratando você pra guia do Museu Ferroviário... aí vai fazer muita falta Em Belisário.
ResponderExcluirRenato Sigiliano
Muito Obrigado Cléber e Mirian.
ResponderExcluirA carona foi muito útil, consegui resolver o que precisava.
Que possamos em breve voltar a "Gisdefora".
Abraços!
Vou ter que acabar indo a Belisário algum dia, Cleber.
ResponderExcluirValeu...! Cléber e Míriam. Esta loja é muito bonita e de bom gosto. Passei por aí outro dia mas não vi todos os detalhes. O meu projeto de assadeira de costela é um pouco diferente Cléber, não comportaria esse suporte para "Fogo de Chão". Aliás se quiseres ver a assadeira quase completa já estamos preparados para a estréia no próximo sábado. Encomendei ao Tuti uma boa costela para essa estréia. Sintam-se convidados.
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