PERDEMOS A APARECIDINHA

Faleceu ontem em Muriaé a belisariense “Aparecidinha”, pessoa muito querida aqui no distrito, de cuja história faz parte.
Apesar apresentar dificuldades físicas, o seu ânimo a fez se envolver muito na vida social daqui, se destacando como uma grande frequentadora dos "arrasta pés" da terceira idade. Isso teve de parar por exigência do ciumento noivo José Mariano.
Por estarmos participando da caminhada comemorativa ao Dia das Águas (a matéria será publicada mais tarde), não conseguimos chegar a tempo da missa e de seu enterro, que foi oficializado pelo Evangelista José Geraldo.
Com o celular da sobrinha Betânia, por já estar sem bateria na Câmera, consegui apenas tirar essas fotos, já na chegada do caixão ao túmulo.
Dentre os presentes Lindim e Leonídia. Daqui a pouco mostro o motivo desse destaque.

A última homenagem da  família, através da funerária.
Vamos voltar no tempo, mais precisamente em 22 de fevereiro de 2014, data em que Aparecidinha realizou um grande sonho de sua vida, ao entrar vestida de noiva na Matriz local, para casar-se com José Mariano.
Veja algumas fotos publicadas no blog, apesar da qualidade estar ruim.
Destaquei o casal Lindim e Leonídia no enterro. Eles foram padrinhos no casamento.
Na época, fiz um destaque para esse casal Marlene e Guina, e vou reforçar agora. Eles, filhos e agregados merecem todo o nosso respeito pela forma com que acompanharam a vida de Aparecidinha. Foram marcantes na realização do casamento, recebendo apoio de outros na ornamentação, liturgia e música, e continuaram acompanhando a noiva, principalmente na sua recaída na saúde, já há algum tempo. Levaram-na para Muriaé e lá estiveram com ela o tempo todo.
A sua história com a família começou já há muitos anos, quando Aparecidinha foi levada, ainda nova, para ser criada por D. Mariquinha, avó de Marlene. Com o falecimento desta, a sua filha Oriza assumiu essa criação, tratando Aparecidinha como filha, que depois passou a receber os cuidados da irmã de coração, Marlene.
As filhas, filho, genros e nora de Marlene e Guina dispensaram sempre muito carinho por ela. 
E foi o mesmo Evangelista José Geraldo que fez o casamento em 2014, e agora a missa em seu falecimento.

Ficam aqui os nossos sentimentos  aos familiares e, reforçando, nosso respeito pelo acompanhamento de Aparecidinha ao longo desses anos. Em alguns casos semelhantes, vi gerações abandonando pessoas antes protegidas por seus antecedentes, por não se sentirem comprometidos com a mesma missão. O destino foram abrigos, asilos e até um caso de abandono na rua que eu conheci lá em Salvador, tendo este um final feliz, graças ao Projeto Comunidade da Trindade, coordenado pelo Frei Henrique Peregrino, e muito me orgulha tê-lo como amigo.
Descanse em paz Aparecidinha.

Comentários

  1. Aparecidinha, convivi muito com ela ao tempo de Dª Mariquinha e Oriza. Apesar de suas limitações físicas era muito trabalhadora, responsável, educada e social. Receba a palma da glória, Aparecida, você merece e nós ficaremos tranquilos por você descansar em paz.

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