A partir de informações de um capítulo do livro que D. Nina Campos vai publicar, e de relatos ouvidos de pessoas e familiares que conviveram com o Coronel Francisco Gomes Campos, apresentamos um pouco de sua história. Vamos dar mais uma resumida no que lá apresentamos:
O Coronel nasceu em
Itamuri, casou-se 2 vezes. Ao todo foram 17 filhos.
Em Itamuri morou em na Fazenda
da Floresta e depois em Muriaé.
Nas décadas de 30 e 40 e teve grande influência toda a região, como empresário produtor de café, comerciante e político, recebendo esse título que lhe
foi dado pelo governo, por ter se sobressaído nas áreas onde atuou, e pela sua
honradez.
Ele usou a sua força política
para tornar Belisário um distrito, desmembrando-o de Limeira. Por essa e muitas
outras ações, deu nome à Praça da Matriz de Belisário e à Escola Estadual de Itamuri e rua em Muriaé.
Todos os depoimentos por mim lidos e
ouvidos dão conta de que Chico Gomes, além de desenvolvimentista, foi um homem
culto, amante das artes e de alma sensível. Da neta Nilza (BH), tenho gravado um
vídeo, onde ela narra, com ternura, o avô carinhoso contador de estórias, que
ela nunca soube se era de sua própria criação.
Muito à frente de seu tempo, em sua
fazenda tinha um projetor de filmes, num cômodo já chamado de cinema, segundo a
neta Regina. Era um frequentador do cinema em Muriaé.
De sua caderneta de anotações, do ano
de 1948, cedida para o Museu de Belisário pela neta Nilza, podemos notar ter
sido ele um homem muito religioso, sempre citando ter ido à missa, participação
na comunhão, confissão, novenas, doações para leilões...
Gostava de escreve coisas como que
cifradas em charadas como: “A mulher do padre tinha as pernas compridas. 2 e 2”
Gostava de citar muitos provérbios: “Somos alguma coisa, quando soubermos que
nada somos”. “É preciso pensar em SER e não em PARECER”.
Algumas anotações são mineiramente
fechadas. “Dr. Francisco Rogério esteve aqui para tratarmos de negócio que só
nós é que sabemos”.
Em 3 de julho foi a Belisário com a
Banda de Música do Laviola, na festa do padroeiro. Era um homem festeiro.
Veja que nota triste, em 8 de abril:
“Ontem fui ao Belisário. Voltei hoje. Ninguém não estava com saudade de mim.
Não me procuraram e por isso até fiquei doente”. Ele poderia estar
emocionalmente abalado já que na véspera ele registra que, em Belisário recebeu
a visita de Sebastião e Argemiro, Antônio Dias e Nenen. Tomou remédio e sarou.
Em 26 de outubro renunciou ao cargo de
vereador. Não registra o motivo. Certamente que pela idade, de 79 anos, naquela
época considerada uma idade avançada.
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Que emoção e alegria ver essa homenagem ao meu bisavô, estou em Brasília essa semana e como gostaria de estar aí. Parabéns a direção da escola e toda a comunidade de Itamuri. Valeu Cleber mais uma vez pela sua disposição nos trazendo grandes momentos de alegria.
ResponderExcluirDia especial junto à comunidade escolar da E E. Cel. Francisco Gomes Campos ( saudoso avô materno) comemorando seus brilhantes 107 anos na formação de jovens . Faço parte dessa história! Maravilha reencontrar parentes, colegas e ex-alunos que se tornaram amigos eternos. Parabéns!
ResponderExcluirAgradeço a toda a familia pela presença e foi para mim uma grande satisfação esta conversando com alguns membros da familia espero que essa data possa esta se repedindo por muitos anos eu david em nome de todos os alunos agradeço a disponibilidade da familia para estar vindo a bossa escola para receber as homenagens ao Coronel francisco Gomes Campos.
ResponderExcluiro meu muito obrigado!!!!
Sua bisneta de Francisco Gomes Campos. Filha de Laura, neta mais velha. Que esteve presente na homenagem.Agradecemos o convite pra o evento. Obg.
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