O PROGRAMA DO DIA FOI UMA VISITA AO GRANBERY

Pernoitamos, os quatro, no sítio do cunhado Carlos Alberto. Prefiro ser acordado  com sons de seriemas, passarinhos, maritacas, do que com buzina de carro ou ronco de moto como na cidade.
Depois do almoço viemos aqui. Quem acompanha EMBELISARIO há mais tempo já conhece o  Instituto  Granbery da Igreja Metodista
Aguardando a liberação na entrada. O acesso a uma instituição de ensino séria não pode se dar  sem um bom controle. Mas afinal, estamos acompanhando um ex-Reitor.
Vou falar um pouquinho sobre essa "Casa". Num histórico produzido pelo ex-reitor, Prof. Arsênio, que está no site da instituição (http://granbery.edu.br/institucional/historia) peguei que em 1889, quando era Juiz de Fora um dos principais centros da Região Sudeste, aqui chegou, dos Estados Unidos, o professor J. M. Lander para abrir as portas do "O Granbery", que então recebeu o nome de Colégio Americano Granbery, em homenagem ao Bispo metodista de mesmo nome, com o fim básico de “inspirar a vontade de pensar e ser livre para pensar", e com pretensão de transformá-lo na "Universidade Metodista no Brasil".

Nessa direção foram criadas, em 1904, as faculdades de Farmácia e Odontologia, uma das primeiras no Brasil e as faculdades de Direito (1911) e Pedagogia (1928). Também no Granbery se formaram os primeiros teólogos do Brasil. Em 1999 foram criados vários cursos superiores na Faculdade Granbery.
O Colégio sempre foi uma referência no ensino na cidade, ao longo de seus quase 130 anos de existência. Por lá passaram meu pai, eu e mais 6 de meus irmãos, como alunos e / funcionários, meus filhos e Mirian, como Psicóloga.





E ainda tem  por lá muita gente da época destes três. A hipercriativa Professora Laura, especialista na contação de histórias.
Aguardamos a recepção pelo atual  Reitor na sua ante-sala, que, por  coincidência, foi o meu quarto quando estudei  interno , em 1969. Henrique também era interno e éramos da mesma sala, no "Científico".
E aí está o Professor Clóvis Pinto de Castro, que assumiu recentemente a Reitoria.
Não queríamos atrapalhar a sua agenda, já que estávamos fora dela. Mas ele é muito cortês e nos recebeu com muito carinho.
O Granbery atravessou, recentemente, uma forte crise, principalmente por erros de comando. Mas a vinda do Professor Clóvis está superando essa fase que deve ser esquecida.  Para isso, ele tem todos os predicados necessários, como a vasta experiência na direção de universidades e faculdades metodistas, como consultor da área de educação e principalmente, pelo seu amor à Igreja Metodista, da qual é pastor.
Da sacada essa outra vista. Ambas as casas estão ligadas à história do Granbery. Vamos entrar na da esquerda. Aliás, todo o bairro Granbery tem relação com a instituição, até no nome.
Mais um encontro interessante. Não conhecíamos a nova diretora do Colégio, a Professora Débora Castanha, que também  assumiu recentemente, vinda de São Paulo.
E fomos no "primário", ou melhor, Fundamental I.
Muita alegrai nesse reencontro com a Professora Antônia.

Depois na sala da Professora Velaine.
Eita! foto com celular peba costuma ficar ruim assim.
Aqui a Galeria de ex-Reitores.
Até que meu amigo mudou pouco.  A foto foi tirada em 1993, mas Henrique assumiu a reitoria em 1985.
Era esse relógio que nos dedurava se houvesse atraso no retorno ao internato nos sábados e domingos.

Naquela árvore havia  uma outra, centenária, que também era símbolo do Granbery. Uma praga a matou. Essa a substituiu. Veja isso:

No início do século XX, o Granbery realizou um concurso entre os professores para escolher uma divisa para a escola. Ao final dos trabalhos, foi escolhida a proposta do Prof. João Massena: Crescit occulto velut arbor aevo, cresce imperceptível através do tempo como cresce a árvore, encontrada nos versos do poeta romano Horácio.
Em 1925, os alunos do colégio plantaram no pátio uma árvore em homenagem ao professor Emílio Gonçalves. Esta árvore se associou à divisa e se tornou um dos mais queridos símbolos do Granbery.(https://www.facebook.com/AssociacaoDosGranberyenses/posts/308675165880412)
Participamos desse encontro de ex-alunos e publicamos uma matéria no blog. Nessa época a árvore histórica ainda existia mas já estava condenada. 

Agora uma passada na Educação Infantil.
Gente amiga, a Professora Adriana.
Idem Professora  Mafalda, a primeira à esquerda.
A Coordenadora da Gurilândia, Professora Mônica, também muito querida.
Foi  Salomão quem disse.

De fato, a Família Paradela também embarcou nessa arca.
Mais uma foto, pegando o por do sol.
Eu mostrei a fachada desse  prédio, agora vamos entrar nele, onde funciona a Associação Granberyense, de ex-alunos. A presidente não estava, mas fomos recebidos pela incansável Maria Helena Terror. Ela não deixa a memória do Colégio se apagar..

O sino é outro símbolo.da Instituição.
Mesa que foi do ex-Reitor, o famoso Mister  Moore. Também Henrique a usou.
Nela também o Professor Clóvis assinou o registro de sua visita à Associação e fizemos matéria à época.

"Vestígios" da Faculdade de Odontologia de 1904.
Foi uma ótima tarde. Torcemos pelo Granbery, que vai muito bem, obrigado. Apesar da crise recente, o Colégio manteve o número de alunos em 2017 e a Faculdade aguarda a chegada de comissões do MEC, para a aprovação deos cursos de Psicologia e Engenharia de Produção. 
Nós que  que amamos  o Granbery precisamos estar do seu lado. Tem ainda alguns perversos que insistem nas estocadas levianas, nas redes sociais, protegendo-se através do  anonimato. 

E, sem tréguas lutando, altaneiros,

Na oficina, no campo, no lar,

Saberemos, fiéis brasileiros,
A verdade e a Justiça exaltar


Eia, avante, granberyenses,

Com firmeza varonil.

Deus e Pátria, trabalhemos
Pela glória do Brasil.


A paixão pelo Granbery é muito grande. Sempre se encontram em setembro, mês de aniversário do Colégio. Veja um desses momentos em que eu não pude estar presente, mas a irmã Cibele registrou e publicamos matéria.

Comentários

  1. Quando vi o Reitor Henrique sentado na mesa que usou, me lembrei de alguns momentos que estive ali vendo aquela imagem, dele sentado e com o lápis na mão girando ao bater na mesa, xiii la vinha bronca. Tempo bom, muito bom!!!!

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  2. " Como a ave que volta ao ninho antigo..." , muita emoção, imagino, meus queridos. Que vocês possam revivê-la muitas vezes mais e ter a companhia de ex-colegas, assim como agora tão queridos..

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  3. É sempre uma alegria ler tudo que se refere ao Granbery.
    Posso imaginar a emoção do Henrique ao voltar a instituição que ele dirigiu por tantos anos .
    Excelente matéria. Os Granberyenses vão adorar .
    Parabéns.

    Cibele Gurgel _ Rio de Janeiro

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  4. Viva o Granbery! Parabéns pela reportagem! Isaias Laval

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  5. Estudei interno entre 1956/ 63. Voltei numa tarde ensolarada de sábado mais de 30 anos depois. Chorei de emoção o tempo inteiro com minha esposa e o neto que hoje tem 17 anos. Vi a moçada do meu GRUPO DE ESCOTEIROS CAIUÁS ao lado do prédio onde funcionavam os laboratórios de Química e Física e ao lado...a tão desejada piscina...que jamais conseguimos e que começou a ser cavada por nós nas aulas de educação física no canto superior esquerdo do campo de futebol! Lembrei do Grande Reitor William Asbury Harrell nosso ídolo. João Panisset, Paulo Henriques, Irene e Sebastião Montes, Hermínia Torres que morava ao lado do colégio. Prof. Camargo. Adolpho Schlotfeld que morava na casa em frente. Meu Deus quantas lembranças tão vivas em um idoso de longos 74 anos.

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