COMEÇANDO A DOMINAR LISBOA

A movimentação de turistas em Lisboa é intensa. É impressionante como tem brasileiros aqui. Não só como turistas, mas trabalhando. Os que aqui estão gostam muito e não pretendem voltar.
O nosso hotel fica nessa Praça Marquês de Pombal. Ela foi objeto de meus estudos de história do Brasil. Lembro-me de terem me ensinado ter sido ele um grande primeiro ministro,responsável por boas mudanças na educação e na eliminação da escravatura em Portugal, Mas depois vim ver que ele não era tão boa gente assim. Tirano censor, cruel contra os inimigos... História é algo complicado. Tem varias versões.
Daqui a pouco a gente fala mais sobre Pombal. Vamos pegar o Metrô que aqui é Metro. A palavra aqui é paroxítona. Essa Linha Azul deve ser mais velha. Bem caidinha. As outra são melhores, mas ainda abaixo do padrão do Metrô de SP.
Voltamos no Pombal. Estamos na Pombalina, nome dado em homenagem ao Marquês. è que Em 1755 ocorreu um grande terremoto acarretando a destruição quase completa da cidade de Lisboa, especialmente essa zona da Baixa, e atingindo O sismo foi seguido de um maremoto com ondas de 20 metros der altura e de múltiplos incêndios, resultando mais de 10 mil mortos.
A família real portuguesa escapou da catástrofe. O Rei D. José I e a corte tinham deixado a cidade, assim como o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e futuro primeiro-ministro, o Marquês de Pombal.
Pombal ordenou ao exército a imediata reconstrução d a cidade. Ai vem aquele célebre fala que ele teria proferido quando lhe perguntaram: "E agora?". Pombal teria respondido:  "Enterram-se os mortos e cuidam-se os vivos".  Logo organizou as equipes de bombeiros e a recolher os milhares de cadáveres, para evitar epidemias.
O ministro e o rei contrataram arquitetos e engenheiros e em menos de um ano depois do terramoto já não se encontravam em Lisboa ruínas e os trabalhos de reconstrução estavam acelerados. Eles adotaram técnicas avançadas para a época, com estacas especiais como fundação de forma que as construções eram capazes de enfrentar novos abalos sísmicos. 
A cada parada você topa com um brasileiro,como falei. Sérgio,proprietário dessa banca, já está aqui há mais de 30 anos. Veio fugindo da violência do Rio, já nos anos 70. Imagina hoje. Esse nunca mais volta.

Lisboa é riquíssima em monumentos. A gente nunca pode esquecer que muitas riquezas vinham do Brasil na época dessas construções. 
Uma homenagem a 

As comidinhas são demais.Aqui comemos bolinho de bacalhau, que eles chamam de pastel de bacalhau, e esse salgado que parece um pastel, que se chama chamuça e é de origem indiana. É muito bom. Melhor que o bolinho, que aqui sempre vem frio.
Dê uma olhada nas padarias daqui. Esse comércio tem 126 anos. Tudo é velho nesse velho continente.
Com o fuso horário doido, as gente não almoçou. Jantamos no avião por volta da meia noite e  Também no avião tomamos um bom café da manhã, às 8 horas, hora do Brasil. Mas aqui já eram 11 horas. Quatro  horas depois estávamos na rua. Então vamos comendo  coisinhas para conhecer.
Legal isso. Oferecem água gratuita. Aquele do fundo está em Lisboa há 4 meses. Veio de SP. Um outro aqui veio do Rio.
Agora uma homenagem a D. Pedro IV.
Um japa tirou essa nossa foto.
Olha a cara der alegria da patroa.
Esse grupo está se preparando para uma apresentação.
São estudantes de Marketing e Designer. Estão cantando "burguesinha" de Seu Jorge. Logo me reconheceram como artista e fui convidado a me integrar ao grupo. Morto de vergonha, mas fui. Os caras não sabem de minha timidez.
Não deu tempo de subir nesse elevador panorâmico.
País com alto nível de educação  é diferente em tudo. Não se vê um único papel na rua.
Manifestações culturais a cada 100 metros. Esse grupo deve ser de alguma ex- colônia portuguesa, na África. Talvez Angola.
Mais artista.
Ruas fechadas ao tráfego de veículos.
Esse artista é fantástico. Uma música de Mozart toca e ele só se mexe quando recebe uma moeda.
Outro arista.
Vá vendo!
 Uma maravilha de cidade. Sem violência, sem trânsito, um bom serviço de transporte público. Até essa hora não vi um único policial sequer.

Comentários

  1. Esse é o Elevador da Santa Justa. Desenhado por Gustavo Eiffel, o mesmo arquiteto da Torre Eiffel.

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