UM DIA DE CAMPO

Sábado amanheceu lindo. Cedo recebo a visita de 4 araçaris em meu quintal Eles são parentes dos tucanos.
Às 9 horas da manhã de sábado o ônibus da Viação São Cristóvão estacionou defronte ao GAB. O Professor Víctor logo chegou de Muriaé, vindo em seu próprio carro e embarcamos com a garotada da capoeira para uma programa muitíssimo especial. Como já dito, o Projeto Capoeira é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Esportes e tem o apoio do GAB, que vem criando atividades extras para a garotada.
Professora Simone é secretária do GAB e, junto com outras mães acompanha o programa. 
Gabriel é o mascote da turma. Não perde nada.
Vamos para aquele lado. Você vai ver o Pico do Itajuru bem de perto.
Chegamos e fomos recepcionados pelo Dr. Aloísio Rogério ou pode tirar o doutor, com ele pede. Ele é também colaborador do Projeto Capoeira e programou conosco essa visita à sua fazenda.
Ainda não chegamos na sede. Aqui teremos uma primeira parada. O ônibus aguarda na estrada.

Vamos conhecer um de seus plantios de milho.
Primeiramente Maria Fernanda fala em nome do grupo, agradecendo ao Dr. Aloísio Rogério pelo programa em sua propriedade e o convida a ir assistir a Roda de Capoeira uma quarta-feira qualquer, sempre às 17:30 horas, no GAB.

Após isso ela fala da alegria de estar recebendo aqui muitas pessoas cujos pais trabalharam aqui com ele. Fala que o campo pode muito bem sustentar uma família, tanto para homens como para mulheres, seja como lavrador, meieiro, proprietário, produtor de queijo ou laticínios em geral, artesanato, doces. Explica que ele herdou as terras do pai, mas nunca quis vendê-las. Sempre teve aqui produção diversa e agora está vindo para morar na fazenda, em definitivo.
Fala que o milho teve uma alta muito grande e que o plantio ou a produção de qualquer coisa rural deve ser feita dentro das técnicas, pois um gasto maior dá um retorno maior na hora da venda.
Falou do café do jacu, catado nas fezes do pássaro, que é de excelente qualidade e de alto custo na hora da venda.
O pequeno Gabriel não perde nada do que ele fala. Olha a sua concentração.
Aloísio mostra essa lavoura, para milho maduro. Vamos mostrar depois o seu destino. Uma máquina entrará aqui, puxada por um trator, pegará todo esse monte de milho em palha. Tritura tudo e com auxílio de soprador, joga fora a palha e o sabugo, que são aproveitados como adubo, e o milho cai limpo num balaio.
Outra lavoura é cortada com o milho, ainda verde e tudo também é picado e vai para a silagem do capim. Mostramos depois.
Voltamos para o ônibus.
Outra parada interessante. Aqui um piquete de irrigação. Isso garante o capim verde por todo o ano, aumentando em 4 vezes a produtividade.
 Ao invés de se colocar 1 vaca por cada 10.000 metros quadrados, coloca-se 4 vacas.
Falamos do corte do pé de milho ainda verde. Pois aqui a garotada conhece o processo de silagem. O material picado é colocado debaixo de lonas plásticas, sem entrada de ar e aí pode ficar por 2 anos ou mais. É como um freezer que guarda a nossa comida para dias futuros. O cheiro é agradável.
Muda de cor mas o gado gosta.
Isso eu não conhecia.É coisa nova. Silagem de milho. Ele é jogado aqui e por gravidade vai cair num local onde também ficará coberto com plástico e será acrescentado na alimentação do gado.

Outra silagem.
Mais um processo de silagem.Tem proteção lateral com um barranco ou tapume de madeira, o que economiza plástico.
Mais novidades. Esse equipamento vai ser usado para sugar as fezes do gado, após a lavagem dos currais. Esse líquido será jogado, através de um aspersor, na área de capineira logo após o corte desta. Um esterco riquíssimo que dará vitalidade ao capim.
Com uma bela vista para a Serra do Brigadeiro e Pico do Itajuru, vamos beber água. O calor está intenso..
Mais novidades. Essa é a máquina que entra cortando toda a leira do capim, recolhendo o material através daquele duto.
Máquina para adubar, máquina para lançar a semente na cova.
Essa máquina recebe a silagem de capim, que tem o acréscimo de ração e milho e ela joga esse prato pronto para o consumo dentro do coxo.
Veja aí. Aquela máquina entrou no curral e jogou o alimento nesse cocho.
Observe um ralo no piso. Ali coleta-se a água de lavagem do curral...
... que vai cair nessa caixa. Depois vem com aquela máquina que carrega um tanque, que aspira o material que será jogado na área de plantio do capim.
Também muito legal isso. Esse "sombrite" retém 70% da intensidade da luz solar. Incrível como debaixo dele parece que tem um aparelho de ar condicionado. Super fresco. É que o gado precisa de sol, mas o excesso de calor faz cair a produtividade do leite.

Esse baixinho tem alguns dias de vida.
Aqui é a maternidade.
Vão ganhar carinho das crianças.
Sala das ordenhadeiras mecânicas. Quatro vacas esperam enquanto 4 outras recebem os equipamentos que sugam o leite de suas tetas,
Olha ela aí.
E o leite caminha sem contato manual através de dutos e cai nesse reservatório, onde a temperatura fica em torno de 2 graus. Será levado de caminhão tanque para a cooperativa.
Acabaram-se as aulas. Banho de mangueira pra galera.
Simone e Víctor, preparam o lanche. Víctor achou melhor não fazer roda de capoeira hoje.
Os salgados foram encomendados, por Aloísio Rogério, às salgadeiras  Conceição e Teresa. Comeram e se fartaram.
Com direito a um bronze no gramado da fazenda.
Wendel fala em nome da turma agradecendo o dia propiciado por Aloísio Rogério. Eu não falei, mas ele é engenheiro recém aposentado da PETROBRAS.
Chegamos em Belisário. Agora Ana Clara agradece a Adilson,  o motorista que passou todas essa horas com a turma e também à Viação São Cristóvão pela cessão gratuita do ônibus. Obrigado, Lúcia!

Comentários

  1. Parabéns pela aula. Eu como Médico Veterinário, parabenizo ao Dr. Luiz Rogério por enriquecer nossa região com técnicas e tecnologia em nossa agropecuária.

    Grelson Clemente - Natal/RN

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