DE VOLTA PRA BELISÁRIO

A crise a cada dia apresenta mais desempregados no país. Dessa vez fomos nós os atingidos. Mirian e eu perdemos o emprego de babás, em Salvador. André e Mari chegaram terça-feira e reassumiram as duas crianças. No dia seguinte, quarta,  partimos de volta.

Na hora de comprar passagem aérea a gente olha preço e horário. E quando a AZUL oferece isso, aí fica show. Seguramente é a melhor companhia para se voar. Dezenas de opções de canais de TV pra gente nem ver a viagem passar.

Saímos às seis e antes das oito já pousávamos na CIDADE DO GALO.

O amigo Luiz Carlos acordou às 4 e meia para nos levar ao aeroporto, em Salvador. O amigo Geraldo foi nos pegar no Aeroporto de Confins. Ele mora em Lagoa Santa, perto do aeroporto e o nosso carro ficou em sua casa. A família ferroviária é indissolúvel e meus amigos são dez.

Logo pegamos o caminho de casa. Muito tempo fora dá vontade de voltar logo pro ninho, no alto da serra.

Passar defronte a uma obra de Oscar Niemeyer e não fotografar é um sacrilégio. Aqui foi centralizado todo o Governo do Estado.

Realmente não tenho mais estrutura emocional para enfrentar trânsito de cidade. Em Salvador tive crises histéricas e agora quase tive uma síncope. O Anel Rodoviário esteve praticamente parado por muito tempo. Mais de uma hora para atravessar BH.

Finalmente a viagem vai render mais a partir de agora.

Para fugir dos infinitos radares entre BH e C. Lafaiete, que vejo como extorsão ao cidadão, pois alguns chegam a 40 km/h logo depois 80, depois cai pra 60, o que deixa o motorista tenso, decidi entrar no trevo de Ouro Preto.

Olha que maravilha aquela ponte ferroviária, da Vale!

Com o atraso pelo trânsito, resolvemos entrar nesse restaurante em Cachoeira do Campo, um distrito de Ouro Preto. Já estivemos aqui outras vezes.

Tudo muito charmoso.

Duas belas obras. Não faça graça com minha mulher!

Aqui é o alambique da Cachaça Chão de Minas.

Dê uma olhada! Isso é Minas.

Imagina que seja uma fortuna, né? Média de 17,00 por pessoa, no quilo.

Mas Belisário  nos espera. Pé na estrada!

Isso é show!

Mariana, a primeira capital de Minas Gerais. Lembrou disso? Ao fundo, o Pico do Itacolomi. O seu entorno está todo corroído pela mineração.

Já passamos por Ponte Nova, sem registro e estamos em Viçosa. Essa foto  vai para os ex-alunos da UNIVIÇOSA que acompanham o blog. Veja aí, Grelson!

Aqui é aquela hora que você  diz: está quase chegando!

E aqui é como se tivesse chegado.

Esse gadinho nos dá uma mensagem de bom retorno.

Nem dá pra descer do carro pra fotografar.

Essa vista do Pico do Itajuru é a confirmação: chegamos.