ESTOU VOLTANDO PRA CASA

Foram poucas horas em Salvador. Nem havíamos visto o mar. Como bons mineiros alteramos um pouco o percurso de saída da cidade, para passarmos pela Praia da Pituba.

O mar estava escarpado. O mês de agosto é a ápoca em que ele mais se agita, por aqui. Nessa época tínhamos muitos problemas no Sistema Ferry Boat.

Mais um passeio para mostrar a arquitetura baiana.

O prédio onde morávamos está a esquerda. É o branco.

Todos esses prédios têm menos de 7 anos.

Mas não podemos esconder os problemas da cidade de Salvador.

A caminho da BR que leva para Feira de Santana.

Aqui não usam o termo "favela", mas "invasão".

BR 324, Salvador - Feira.

Aqui em Feira de Santana é a entrada do Sertão Baiano.

Onde a gente pega a BR 116, que vai nos levar até Itamuri.

No percurso tem retas maravilhosas, com  mais de 30 km.

Cactus é a planta típica do sertão.

O Rio Paraguaçu está intimamente ligado à história da Bahia, e do Brasil. Os baianos comemoram com muito orgulho a data 2 de Julho de 1823 quando, definitivamente,  os portugueses foram expulsos do Brasil, já que por aqui permaneceram, mesmo após o Grito da Independência em 7 de setembro de 1822. O Recôncavo Baiano foi o grande palco dessa guerra e esse Rio foi muito utilizado nos deslocamentos e testemunha de muitas mortes.  Se vencessem na Bahia, os portugueses seguiriam para dominar o resto do País. Assim, o Dois de Julho, quando o exército brasileiro entrou vitorioso em Salvador, foi uma data decisiva para a conquista da Independência do Brasil.

A paisagem é muito diferente do sudeste, principalmente em relação às verdes montanhas mineiras. 

Fiz questão de registar esse cauteloso frentista. Eu viajo muito e nunca vi ninguém ter esse cuidado. Está certíssimo. A legislação deveria exigir isso. O vapor do combustível com certeza é danoso à saúde  do operador. Já li sobre isso.

Mais curiosidades no visual.

Vê-se que a seca aqui está castigando

Crianças e idosos são estimulados a ficarem aqui na beira da estrada pedindo para os motoristas jogarem dinheiro. Já é uma prática antiga por aqui. Com certeza é um mau hábito.

Mais retas longas.

Vimos umas 20 carretas passando com esse tipo de peça. Ao que tudo indica é pá de usina eólica, produzida pelos ventos. Essa é uma excelente opção para a crise energética brasileira.

Como assim Romerinho? É  filial de sua empresa?

Entrarmos em Minas.

Escurecendo e a gente ainda na estrada. A viagem não rendeu muito. Foram muitos os caminhões.

Às 18 horas  e 30 minutos chegamos na pousada, onde sempre paramos. Fica em Itahobim, no Vale do Jequitinhonha.

Estou pregado! Fui!!!