VAMOS DAR UMA CHEGADINHA LOGO ALÍ...

Estamos com obras aqui em casa. Vamos precisar de um conjunto de churrasqueira, fogão a lenha e forno. Vamos ver se achamos onde nos indicaram.
Passamos do Campo do Nacional.
E continuamos na BR 356. Agora a Pedra da Elefantina.
Vamos encostar...
... e parar aqui para almoçar.
D. Nina está conosco. O restaurante tem aquela comidinha caseira...
Vários quadros na parede. Esse chamou a atenção de Mirian. Depois a gente volta nesse assunto.
Ajuntamento de pessoas, fotos... isso chamou a nossa atenção. Fui saber do que se tratava. A representante da Honda estava chegando com esse HR-V zerinho, para que o proprietário do restaurante, ao lado da esposa, pudesse entregá-lo de presente para ela. Fico imaginando o que um cara aprontou para dar um presente desse para a esposa.
Seguimos viagem.
Nina adora Raposo, uma estação de águas, mas não vamos entrar.
Fomos até Itaperuna para procurar a tal churrasqueira. Não gostamos do que vimos. Vamos tentar outra cidade. Em Lagoa Santa vimos e nos agradou. Mas é bem longe para trazer. Vamos ver. No retorno entramos aqui.
A cidade faz parte da  história da família de Mirian. Ela nasceu aqui, em Patrocínio do Muriaé.

Uma ponte ferroviária histórica...
As igrejas católicas sempre são majestosas. 
Paramos esse simpático cidadão, Sebastião Salgado, um pobre botafoguense que conheceu Salvador, pai de Mirian. Logo nos levou na casa de uma prima, também Sigiliano.
Pessoal muito simpático. ela é Maísa e o marido Luiz Sérgio. Ambos são patrocinenses mas  moraram muitos anos em Vitória, trabalhando na Companhia Siderúrgica de Tubarão. Tomaram uma decisão semelhante à nossa. Trocaram a vida turbulenta pela tranquilidade da vida no interior.
Morando numa boa casa, criando galinhas, colhendo frutas... Prometeram que vão se ligar em nós, vindo em Belisário. Tomara!
Esse prédio esteve na TV Globo, em nível nacional. O prefeito despejou a Câmara Municipal, que funcionava nesse prédio, que era do poder executivo, colocando todos os móveis na rua. Briga política rasteira.

Conheço bem 
Varlene,  a Secretária de Cultura daqui. É super dinâmica.
Uma cena deprimente. O estado de total abandono da estação ferroviária.
E foi tombada pelo município. Isso apenas impede que seja jogada no chão, o que vai acabar acontecendo, naturalmente.
Um povo que não tem memória não tem futuro. Mas isso é comum no Brasil, infelizmente.
Lembra da pintura no restaurante? Mirian estava certa, aqui, nas três últimas portas, seu pai Salvador tinha um comércio de roupas, chapéu, armarinho, bicicletas...
Marcilene, irmã de Maísa portanto, também prima de Mirian, mora aqui.
Um figura fantástica o Sr. "Fiote". Fomos aconselhados a procurá-lo pois tem 90 anos e uma memória incrível. Lembra-se muito bem de Salvador. Informou-nos que ele foi presidente do Patrocinense Futebol Club e era uma grande estimulador do futebol aqui. Salvador foi vereador, na primeira Câmara Municipal da cidade, tão logo ela emancipou-se.
Contou casos, rimos muito. Um gozador o Sr. Fiote. Um patrimônio da cidade.
Deixamos o cartão com ele, para a neta abrir o blog.
Então vamos conhecer o campo do Patrocinense.
Estamos saindo da cidade. Olha que beleza essa ciclovia.
Aqui foi o leito da ferrovia.
Voltaremos, se Luiz Sérgio e Maísa nos convidarem para um churrasco.
Já chegando no trevo de Itamuri, na BR 116.
E subindo a serra.
Belisário à vista. Quer dizer, as luzes de Belisário
Perdemos a viagem a Itaperuna, mas ganhamos com a ida em Patrocínio.

Comentários

  1. Muito legal, Cleber. Triste ver o estado de abandono da estação ferroviária de Patrocínio de Muriaé. Nela embarquei para a minha primeira viagem de trem, até no trevo da BR-356. O maquinista era amigo do meu pai. Quando desci da Maria Fumaça, encantado disse: "Agora só falta andar de avião e de navio''.

    Renato Sigiliano

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  2. kkkk Rindo até a FABEL, de seu comentário sobre o carro de presente.

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