O AGITO CONTINUA

A música de Milton Nascimento e Fernando Brant diz:

"Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir."

Por aqui é mais ou menos isso.  Para participar da NOITE SERTANEJA e passar uns dias conosco, o irmão Clésio e esposa Júnia, com a filha Clênia e o marido Alexandre vieram para Beli. 
Partiram os primeiros na terça, para BH e e o casalzinho na quarta, para o Rio.
Quando saiam na quarta, chegava o primo Renato Sigiliano, com José Henrique, ao meu lado, e Rafael, na extrema direita. 


Renato é Presidente do Instituto Rio Muriaé e Rafael é professor da UERJ- Campos e está elaborando a sua tese de doutorado tendo o Rio Muriaé como objeto de estudo. Eles vieram ver os projetos desenvolvidos e pretendidos, com o objetivo de proteger o Rio Fumaça, um dos afluentes do Rio Muriaé.

O foco do Professor Rafael em sua tese está na influência do Rio na construção da   história econômica de toda a sua região ribeirinha. Ele pretende a elaboração da história ambiental do Rio Muriaé.

Não dispõe de muitas obras para pesquisa, informou-nos, mas tem como base relatos datados de 1829, de um viajante, na região da cidade de Cardoso de Melo, que utilizou o Rio com o seu barco. Na época só floresta e ele externa, em seus relatos, a sua ansiedade de iniciar os desmatamentos para trazer o "desenvolvimento" para a região. Deve ter sido o primeiro "saco de maldades " registrado contra o Rio Muriaé. Isso começou a acontecer décadas depois, com o início da produção de café e açúcar.

A tese pretende também mostrar o que significou e o que ainda significa o Rio Muriaé na vida das pessoas.

Tomaram café e partiram para o campo, para a casa do Sr. José Carneiro, para ver o projeto de recuperação de nascente e o de biodigestor, depois o criatório de trutas, no pé do Pico do Itajuru, o Espaço Multiuso, na Pedra Alta, etc.
Já que saíram, vamos dar uma atenção ao amigo Flávio Calais e Família, que também vieram de BH para a NOITE SERTANEJA e passarem uns dias de férias em Beli. A Cachoeira do Nahor sempre tem de ser inclusída.
Como se vê, a água está reduzidíssima. Nessa época tem sido assim.
Suas netinhas amaram as férias aqui. 
Não é mesmo, Marina? Ela vai exigir dos pais e avós outras férias em Belisário, hospedados na Pousada GAB.
Na tarde de quarta partiram para a capital. 

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