VOLTANDO À VISITA DOS ESCOTEIROS

Os escoteiros chegaram cedo em Beli e ficaram aguardando a chefia. Falamos isso na outra matéria. Pois aí estão eles. Ao meu lado Lucas, o chefe da equipe, que já foi apresentado. No centro Frederico, que é o Presidente do Grupo de Escoteiros Pio XII e também o Diretor Regional dos grupos de escoteiros da região (Muriaé, Viçosa, Espera Feliz, Carangola e Manhuaçu).  Ele é servidor da Superintendência Regional de Ensino, onde atua na área financeira. O cara é poderoso.
De amarelo vem o Sebastião, ligado a Belisário já que é sobrinho do falecido João Braga, marido de Tia Mariinha. É Instrutor do Grupo de Escoteiros Pio XII. Sua esposa, Beth, é prata da casa. Daqui a pouco você vai ver qual é a sua família. 
Anteriormente os escoteiros chegavam num lugar iam pescar, colher frutas, montar fogão... para se alimentarem. Hoje os caras pedem uma pizza. Já não se fazem mais escoteiros como antigamente.
Lucas, o chefe, quase dançou. Foi levar a chefia em minha casa e por pouco ficava sem a pizza.
Mas a grande lição do escotismo é a solidariedade. Ele dividiu a pizza com os que chegaram por último.
Não conhecia isso. Raspa a faca e saem faíscas. Próprio  para acender fogo no acampamento.
A turma está com pouco tempo. Vou levá-los até o local do acampamento. Estamos com essa segunda frente de obras na estrada, na direção do Pico do Itajuru.
Olha que beleza está ficando! Vamos entrar à esquerda.
Pronto! Tá aí a família de Beth. Ela é dos "Coelhos". É filha de D. Oriza e de José Coelho, que está acamado, com forte gripe. Por isso não foi fotografado.
Sebastião aproveita para dar uma aula de café para a turma.
Após ser reitrado do coco...
... é jogado no secador caseiro.
... para ser torrado. 
Achei essa cena interessante e decidi fotografar, sem saber que ela iria ilustrar uma situação logo abaixo da matéria.
José Coelho  e Oriza são extremamente generosos para com a natureza, segundo o genro Sebastião. Os escoteiros vão conhecer uma proteção de nascente que eles cuidam. Essa área era toda desmatada.
Hoje está assim. Nessa caixa é coletada a água que atende às necessidades da casa.
Aqui está a nascente. Animal nenhum chega aqui.
A água que não é captada naquela caixa vem formar esse açude.
E esse segundo.
Segundo Sebastião, toda essa área estava assoreada. Também foi recuperada
Pretendem ver recuperado esse antigo açude. Vou deixar essa garotada se embrenhar por esses matos.
No caminho essa cena. Vou parar para ver do que se trata.
A família está toda envolvida na limpeza do milho colhido.
Lembra da foto daquela pessoa debulhando o milho com as mãos, da forma tradicional? Pois aqui ele é jogado com sabuco e palha dentro do balaio e lançado dentro dessa máquina. Os caroços caem diretamente dentro do saco...
... e um soprador lança fora a palha e o sabuco triturado.  Em menos de 30 minutos já haviam enchido esses sacos todos.
Viva a tecnologia!
É possível que amanhã retorne para rever o grupo e conferir se não morreram de frio acampados na beira do Rio Fumaça. É bem possível que isso aconteça. 

Comentários

  1. Por falar em milho, de regresso de BH, no domingo passado, pude comprar perto de Ouro Preto, uma pamonha envolta de palha de milho, congelada. Chegando aqui em Beli, aqueci-a em forno comum, que delícia ! Uma iguaria tão simples de fazer e não se vê quase que em nenhum lugar mais. O milho, desde o milho-verde, é mesmo uma riqueza de nossas roças.. Tem tantas aplicações !

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  2. Por falar em milho, de regresso de BH, no domingo passado, pude comprar perto de Ouro Preto, uma pamonha envolta de palha de milho, congelada. Chegando aqui em Beli, aqueci-a em forno comum, que delícia ! Uma iguaria tão simples de fazer e não se vê quase que em nenhum lugar mais. O milho, desde o milho-verde, é mesmo uma riqueza de nossas roças.. Tem tantas aplicações !

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  3. Adorei a matéria lá no sitio dos meus avós sempre acompanho o blog. Quem estava debulhando milho na mão e meu pai Pedro Paulo ele é genro da Dona Oriza e do Seu Zé Coelho.

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  4. Legal, Amanda! Pensei em suas primas, lá do Rio, que também "perseguem" EMBELISARIO.
    Gosto muito de todo esse pessoal que mora lá dos "Paulinos". D. Oriza é uma pessoa muito interessante, muito lúcida. Zé Paulino foi muito amigo de minha família.
    Continue ligado na gente e mande sugestões de matéria.
    Cléber

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