DE BH PARA...

Em BH a gente sempre se hospeda na casa de meu irmão Clésio. Venda Nova, onde ele mora, fica na direção do Aeroporto de Confins, o que facilita na hora de deixar o carro.
Esse bairro também faz parte de nossa história. Aqui viemos morar em 1967 onde fomos estudar na Escola Carmelita Veloso, que pertencia à paróquia de Venda Nova. Para relembrar esse tempo, fui procurar o ex-colega de 3ª e 4ª série, Roberto Alvarenga, de camisa preta. No centro, o seu irmão e nosso ex-professor de matemática, Inácio. Os professores são atores muito importantes na história de nossas vidas.
Venda Nova, nessa época, era um tranquilíssimo bairro. Hoje é uma agitação total. O antigo cinema virou Igreja Universal, depois mercado e lojas.
A pacata pracinha está sendo reformada, para ser fechada para que moradores de rua e craqueiros não a utilizem.
Muito triste essa realidade urbana.
Mas tínhamos um compromisso no centro de BH.
Gosto de passar por aqui. O centro dessa cidade me traz um certo fascínio.
Aqui na Praça Sete tudo acontece, em termos políticos, movimentos reivindicatórios  e aqui a torcida do Galo comemora os seus títulos e as do Cruzeiro também, quando isso raramente acontece.
Estas obras de arte merecem ser fotografadas, com certa dificuldade. Não dá pra reduzir a velocidade com esse trânsito. Mas a fotógrafa é profissional.
O Palácio das Artes está em crise financeira. Está reduzindo drasticamente os seus projetos. Uma pena! Coisas incríveis aqui aconteciam.
Aqui está o nosso compromisso! Agradável encontro com o amigo e o "belisariense ausente" mais presente, Dr. Flávio Calais.
E a simpática Merci também foi.
Ele escolheu esse "boteco" CASA CHEIA, que sempre ganha ou fica bem classificado nos festivais gastronômicos COMIDA DE BOTECO, de BH.
Almôndega de carne seca com recheio de queijo. Dr. Dárcio não pode reclamar. Dessa vez estou na sua cidade e seu irmão Flávio o convidou para esse almoço.
Só vamos sair da mesa quando acabar essa garrafinha. Brincadeira só para fotografar.
MEXIDOIDO CHAPADO ...
... e uma maravilhosa feijoada.
Gladston jurou que todo cliente que senta na mesa logo abre  EMBELISARIO no celular. Não acreditei muito, mas tudo é possível.
A conta ficou baratíssimo, pelo menos para mim. Dr. Flávio não me deixou pagar. Fico até vermelho de vergonha nessas horas. 
Fica perto dessa esquina, na Savassi.
Vamos levar o casal em casa. 
Estão entregues. Ele promete estar em Beli em julho, com os netos.
Chegando em Venda Nova, arrumar as trouxas e tchau para Júnia.
Não! Não posso parar!
Se eu paro eu penso ,
Se eu penso eu choro



Estamos a 13 km de nosso destino.
Um belo condomínio em Lagoa Santa, bem pertinho de BH.
Sempre falo que meus amigos e família são meus grande patrimônios. Viemos nos hospedar na casa do amigo Geraldo de Castro, colega engenheiro da RFFSA também em Lafaiete e de quem nunca mais nos separamos. Trabalhamos juntos também em Salvador, no Sistema Ferry Boat
Já no seu carro, um passeio por Lagoa Santa. Parece bastante com a Lagoa da Pampulha.
Mais umas fotos pela manhã.

Muitas frutas no pomar de Geraldo.
Está na hora da partida
Aqui dormimos e aqui nosso carro vai ficar, para uma voada.

Comentários

  1. Que bom ver o Dr. Flávio em ótima forma, depois da rebordosa... Precisa agora tomar muito cuidado com a saúde porque senão..., olhe que a patroa, Mércia, está uma gata !
    Sobre a comida do buteco, pra mim é banquete. Tirando o torresmo, parece até comida da Europa (polpetas al formaggio e eisbein , joelho de porco defumado, que eu vi bem saliente na feijoada). Sobre o torresmo, li outro dia que subiu de status, por causa do colágeno que constitui a pele torradinha. Pra mim, neta e bisneta de tropeiros, ele sempre está na frente de qualquer outra iguaria. Acho até que é o que dá legitimidade a uma comida de buteco.

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