CAMINHADA QUARTA

Uma oportunidade para mostrar as boas consequências das chuvas de fechamento de verão. A Cachoeira de Belisário cresceu o seu volume.
Sempre lembrando que em nada se assemelha a março anteriores.
Um belo pôr do sol nos aguarda.
Essas três estão sempre juntas. Mirian, à direita da foto, Suatia e Beiçuda.
Os pequenos sinais do Rio Fumaça fora de seu leito. Cadê aquele "marzão" que aqui se formava nessa época?
Terezinha e Durvalina estão pegando isso para fazerem vassoura, para limpar fogão a lenha.
As quaresmeiras estão exuberantes.
Olhai os lírios do campo!
Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé? (Mateus 6:30).
As duas também vieram pegar água na bica.  Aproveitamos para fazer uma conferência sobre a água.  É justificável pessoas comprarem garrafões de água mineral em Belisário? Há segurança que a água mineral é seguramente limpa? Sei não! Eu prefiro confiar na água do DEMSUR filtrá-la.
É bonito ver o "Fumaça" serpenteando por esse vale.
O sol cai ao lado do Itajuru.
Mas o gado de Ney Costa parece não terem pressa de se recolherem para dormir.
Mais uma casa nova na entrada do distrito.
Isso aqui já está parecendo a Avenida Paulista.
Uma dessas aí está esperando por você, que insiste em continuar morando na turbulência da cidade grande.

Como homenagem ao outono, curta essa belíssima letra de Aldir Blanc.



DAS MERCÊS 


Quando o outono desfolha os ramos,
O que chamamos saudade me despe também.
Recordando a minha timidez,
Vindo da missa das seis
No caminho de Maria das Mercês.



Ela passava distante e fria
Não demonstrando nos olhos a ânsia dos meus.
Sei que Maria fingia porque
Era esposa de Deus
A quem jamais trairia prá ter nos meus braços carinhos ateus



E eu a mercê de Maria
Não sei o que faço da minha ilusão
Folha amarela de outono caída no chão.


Deu para perceber a angústia de um apaixonado por uma freira, sem correspondência por parte dela, não é?

Comentários

  1. Eu já disse mais de uma vez que leio tudo que se publica EMBELISARIO. E não me canso de dizer que as incursões rurais agradam-me sobremaneira. E mais ainda quando retratam a região oeste/noroeste. A imagem da Serra do Brigadeiro, emoldurada por esse indescritível pôr-do-sol, me retorna à nostalgia da adolescência/juventude.
    Todos nós sabemos muito bem que as chuvas foram escassas nesse período 2014/15. No entanto, essa visão das águas do Rio Fumaça, ainda que "modestas", no traz alguma esperança de que a estiagem não será tão catastrófica quanto se previa. E as previsões ainda são favoráveis a novas precipitações até o final do mês. Enfim, a Natureza ainda está sendo generosa com a nossa região.

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  2. Hoje cedo me flagrei assobiando e cantando esta música, mas não lembrava nome nem o autor. Fui jogando partes da letra no google e nada, até que escrevi "a quem jamais trairia pra ter nos meus braços carinhos ateus" e, aí sim, apareceu o link pra cá!!. Peguei nome e autor, joguei novamente no google, mas não aparece mais nada! Queria ouvi-la. Talvez tendo o nome do intérprete... Me lembro da voz dele, mas não consigo lembrar do nome. Acho que era um dos amigos do Clube da Esquina...

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  3. Não lembro quem canta a música Das Mercês... Não consigo achar nem no youtube nem em lugar algum só com o nome e o nome do autor.

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