VAMOS RELEMBRAR AQUELES QUE JÁ PARTIRAM -SEGUNDA PARTE

Vamos mostrar um pouco mais dessa data, aqui no cemitério de Belisário.
O Sr. "Manezinho" veio visitar o túmulo da esposa Geralda. 
Também aqui estão  enterradas as suas duas irmãs Tereza e Avelina.
D. Elvira veio com a filha Cleonice. O marido está enterrado aqui.
Paulinho de Laia tem aqui o pai e a mãe.
Após a missa os fiéis católicos foram convidados para orações no cemiério.
Cânticos e uma reflexão pelo Frei Gilberto em que ele afirmou que "Deus é um Deus dos vivos. Cada um deve buscar a vida em abundância oferecida por Cristo, de forma a estar a cada dia mais vivo diante de Deus. Sem abatimento pela saudade e tristeza, mas estas devem ser acompanhadas de esperança e de alegria." 
Três crianças de uma mesma família  falecidas em decorrência de uma febre que assolou a região.
Em junho de 2013 Beth Ferolla esteve aqui com o marido e filha, para saber um pouco sobre o avô, o famoso Sr. Ferolla, que aqui possuía comércio e  um grande patrimônio, numa ápoca de muita violência, jagunços, crimes. (foto de arquivo).

Mariinha Calais veio para Beli para visitar os túmulos de vários parentes aqui enterrados, como os pais, a irmã Dalva...
Creusa veio de Muriaé, junto com a filha, Professora Vanderleia, para visitar o pai, o Sr. Amaral. Ele, juntamente com a sua família, faz parte da história de Belisário.
Magela e Rogério vieram homenagear o pai.
O farmacêutico e vereador Miguel Mota. Um grande líder do nosso distrito em seu tempo. A nova Unidade Básica de Saúde leva o seu nome.
Neuza ainda chorosa pelas perdas, principalmente do irmão Adriano,  que morreu precocemente vítima de acidente de caminhão, próximo a Leopoldina. Aqui também enterrados o pai, Alberto Gonçalves, o avô, José Laurindo, essas duas mortes em espaço de 1 mês .

Ainda o primo Nereu, em acidente de moto. É incrível como morrem pessoas vítimas de acidentes nessa região.
Alessandra ainda chora a morte da mãe, "Dyna".
Aconteceu recentemente, em maio último.  Ainda não deu tempo de cicatrizar.
D. Luzia veio com Daniela. A dor pela perda de uma filha precocemente e de forma trágica, certamente que é a pior dor. É o "revés de um parto" , como cantou Chico Buarque.



Veja o que o www.wikipedia.com.br traz sobre o tema:

O Dia dos Fiéis Defuntos ou Dia de Finado .
"Desde o século II, alguns cristãos  rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V a Igreja Católica dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro,
Entre os protestantes históricos da Europa, a tradição foi mais tenazmente mantida. Mesmo a forte influência de Martinho Lutero não foi suficiente para abolir sua celebração na Saxônia durante sua vida e, apesar da sanção oficializada pela Igreja Luterana, sua memória sobrevive fortemente no costume popular.
Para os espíritas visitar o túmulo é a exteriorização da lembrança que se tem do espírito querido, é uma forma de manifestar a saudade, o respeito e o carinho, pois segundo consta em O Livro Dos Espíritos, questão 320, a lembrança dedicada aos desencarnados os sensibiliza, conforme sua situação. Entretanto, nada à de solene comparando-se aos demais dias. Desde que realizada com boa intenção, sem ser apenas um compromisso social ou protocolar, desde que não se prenda a manifestações de desespero, de cobranças, de acusações, como ocorre em muitas situações, a visitação ao túmulo não é condenável, como nada o é no Espiritismo, apenas é conduzida à compreensão de forma lógica e racional. O espírito, ou alma, agora desencarnada, não se encontra no cemitério, e pode ser lembrada e homenageada através da prece em qualquer lugar. A prece proferida pelo coração, pelo sentimento, santifica a lembrança, e é sempre recebida com prazer e alegria pelo espírito desencarnado."
Fonte: www.wikipedia.com.br

Voltando à linha protestante, e em relação à Igreja Metodista, a qual já pertenci, numa consulta hoje ao meu guru, Doutor Rev. Tércio Machado Siqueira, de S. Bernardo do Campo-SP, informou-me ele que a comemoração faz parte sim do Anuário Litúrgico Metodista, preparado pelo Rev. Luiz Carlos Ramos, colocando a data como propícia à recordação silenciosa dos falecidos, como momento de saudade e ação de graças pelas suas vidas terrenas. 


Comentários

  1. Tudo isso faz sentido, já que nós, os ainda vivos somos feitos de forma, movimento, sentimento e razão. O que passou continua a fazer parte de nós, na lembrança, na saudade. Às vezes recordamos e até prezamos mais o que já passou, porque, no dia a dia nos distraímos com tantas coisas que deixamos de perceber algumas das riquezas que nos cercam. Depois... elas nos vêm na lembrança ! E o Dia de Finados é para isso. Para reverenciar os que já não estão mais aqui no nosso convívio e que presamos tanto !

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