VAMOS RELEMBRAR AQUELES QUE JÁ PARTIRAM I

Dois de novembro: Dia de Finados. Uma data diferente, mas que tem um forte significado. Um dia para se homenagear os queridos já falecidos.

É uma data católica? E os protestantes, o que pensam desse dia? Vamos deixar isso de lado, pelo menos por enquanto, e vamos, nesse dia, pensar um pouco nos bons momentos vividos com amigos e parentes que nos deixaram. Aqueles que fizeram isso precocemente, aí a dor é maior.

Sr. José é o administrador de nosso cemitério. Deixou tudo muito limpinho para receber as pessoas.

Nelson Jorge tem parentes aqui e nessa hora estava diante do túmulo de seu irmão.
Osvaldo faleceu em 1980, vitima de acidente chegando em Belisário, numa curva próximo à propriedade de "Julinho da Volks". Deixou 7 filhos: Lucinha, Elza, Claudimeia, José Mauro (BH, de onde acompanha o nosso blog), Mariza, Roseli e Antônio Jorge Neto.
Sr. Brasiliano "descansa" aqui e o túmulo recebe a visita da esposa. Deixou 15 filhos, sendo que 4 deles moram em SP.
D. Maria, mãe de Silvan Alves, vem com a filha visitar o túmulo de seu marido, José Felipe da Silva, falecido em 2000. Aqui também "descansam" sogro, sogra e uma cunhada que faleceu aos 18 anos, no parto de seu primeiro filho.
William, neto de D. Maria,  faleceu com apenas 27 anos, num ato de violência na cidade de Macaé. 
Aos pés da cruz são depositadas velas.
Perguntei ao José Mariano qual era a intenção desse gesto. A resposta foi muito interessante: Quero pedir saúde e paz para as famílias daqueles que aqui estão.
Éder ainda curte uma tristeza recente. A perda da mãe "Taninha", há poucas semanas.
O pai, José Moreira, também faleceu há poucos anos.
Ivan vem homenagear pai e mãe
Esses dois túmulos já foram objeto de matéria anterior.
Observe que Joaquim faleceu em 23/08/20111
No dia seguinte ao de sua morte o irmão foi a Rosário Limeira para providenciar o enterro. Passou mal e também faleceu. Foi enterrado dia 23/10.
Tati coloca flores sobre o túmulo do Padre João, um missionário indiano que deixou fortes marcas aqui.

Ela tinha apenas 3 anos quando ele morreu, mas lembra-se bem dele

Sr. Manoel também tem boas lembranças do Padre João, responsável pelas construções que a gente vê ao fundo, pintadas hoje de verde, que servem à Igreja.
"Nelsinho Salvador" tem fama por aqui. É um dos precursores da Cavalgada de Belisário
Embora não tenha mais túmulos ao lado de Sr. Joaquim Alves foram enterrados vários parentes seus, como me informaram.
Inclusive Nei, que morreu afogado na região chamada de "banheiro", também um seu irmão vítima de acidente com a troca de um pneu em sua oficina, lá em Campinas. E ainda foi enterrada aqui Celeuma, há cerca de 6 anos, vítima de enfarte.
A família veio recordar-se de D. Terezinha Gattis da Silva. O viúvo, Sr. Roldão, as filhas  Marli,  Nair, e os netos Roldão e Taciana.
Terezinha era filha de italianos.
Sr. Roldão ainda chora essa perda, mesmo 6 anos depois. Afinal, foram 56 anos de casamento.
Marcelina veio se recordar do sogro e da sogra.

Com o marido Homero.
Há 5 anos eles perderam, e "descansa" nesse túmulo, Romerinho, vítima de acidente de carro na BR 356, na região da "Pratinha"
Essa faz parte da história de Belisário. Como se vê na lápide, faleceu há 100 anos. Sobre ela D. Nina comentou:

HEDUVIGES AUGUSTA DIAS DE ANDRADE, descendente do bandeirante Fernão Dias Paes Leme, filha de Luciano Dias Paes, do mun. de Piranga (Cajuri, MG), foi casada com Maximiano Alves Pereira, filho de Belisário Alves Pereira que veio de Ubá, MG para a fundação de Sto. Antônio do Onça (hoje Belisário) em 1863. Com o marido Maximiano, Heduviges teve os filhos: Maria Augusta (que se casou com Antônio Gomes de Paiva e deixaram grande prole em Miradouro,MG), Maria Angélica (minha avó materna), Antônio (fal. em solteiro, sem prole) e Luciano Alves Pereira (que dá nome à rua central de Belisário). Viúva, Heduviges veio a casar-se novamente com Cândido Rodrigues Vicente, tendo mais os seguintes filhos : Ana Angélica, de apelido Sinhana (que se casou com Augusto Cassimiro de Campos) e Maximiano Monteiro Rodrigues (que se casou com Firmina, de apelido Sinhá).Desse 2º casamento de Heduviges, só moram hoje em Belisário alguns descendentes de Álvaro Cassimiro.
Mulher de invulgar sabedoria , iniciativa e espírito administrativo, formou professores primários, costureiras, bordadeiras e outros artesãos entre os filhos adotivos que criou ou ajudou a criar. Tendo saído daqui os Alves Pereira, filhos do fundador Belisário, para suas terras vizinhas em Miradouro, Heduviges preferiu ficar, reconhecendo seu papel de líder mais antiga do lugar. Seu túmulo, um dos mais antigos no Cemitério Municipal de Belisário, atesta seu nascimento em l850 e falecimento em 1914, idade bastante provecta para aquela época em lugar tão insalubre como foi aqui na década de 1910. 



Teremos mais matéria sobre esse tema. 

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  1. HEDUVIGES AUGUSTA DIAS DE ANDRADE, descendente do bandeirante Fernão Dias Paes Leme, filha de Luciano Dias Paes, do mun. de Piranga (Cajuri, MG), foi casada com Maximiano Alves Pereira, filho de Belisário Alves Pereira que veio de Ubá, MG para a fundação de Sto. Antônio do Onça (hoje Belisário) em 1863. Com o marido Maximiano, Heduviges teve os filhos: Maria Augusta (que se casou com Antônio Gomes de Paiva e deixaram grande prole em Miradouro,MG), Maria Angélica (minha avó materna), Antônio (fal. em solteiro, sem prole) e Luciano Alves Pereira (que dá nome à rua central de Belisário). Viúva, Heduviges veio a casar-se novamente com Cândido Rodrigues Vicente, tendo mais os seguintes filhos : Ana Angélica, de apelido Sinhana (que se casou com Augusto Cassimiro de Campos) e Maximiano Monteiro Rodrigues (que se casou com Firmina, de apelido Sinhá).Desse 2º casamento de Heduviges, só moram hoje em Belisário alguns descendentes de Álvaro Cassimiro.
    Mulher de invulgar sabedoria , iniciativa e espírito administrativo, formou professores primários, costureiras, bordadeiras e outros artesãos entre os filhos adotivos que criou ou ajudou a criar. Tendo saído daqui os Alves Pereira, filhos do fundador Belisário, para suas terras vizinhas em Miradouro, Heduviges preferiu ficar, reconhecendo seu papel de líder mais antiga do lugar. Seu túmulo, um dos mais antigos no Cemitério Municipal de Belisário, atesta seu nascimento em l850 e falecimento em 1914, idade bastante provecta para aquela época em lugar tão insalubre como foi aqui na década de 1910.

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