9 DE NOVEMBRO. A DATA MAIS IMPORTANTE DO SÉCULO XX

Acordei cedo nesse domingo e me dediquei à leitura das comemorações dos 25 anos da queda do Muro de Berlim, uma imoralidade que vinha sendo imposta pela Alemanha "Democrática" que nada tinha de democracia e sim impunha aos alemães orientais um regime socialista opressivo e economicamente fracassado, com todos os regimes totalitários de esquerda no mundo e tão sedutores na visão da "esquerda caviar" brasileira.

Veja um resumo que fiz do http://pt.wikipedia.org/wiki/Muro_de_Berlim

"O Muro de Berlim  foi uma barreira física construída pela Alemanha Oriental (República Democrática Alemã-RDA), durante a Guerra Fria, separando-a da Alemanha Ocidental (República Federal Alemã-RFA). Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: a RFA, que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos, e a RDA, constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético. Construído na madrugada de 13 de agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas eletrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro era patrulhado por militares da Alemanha Oriental com ordens de atirar para matar os que tentassem escapar, o que provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas.
Em um discurso no Portão de Brandenburgo em comemoração ao 750º aniversário de Berlim em junho de 87, o Presidente norte americano Ronald Reagan desafiou Mikahail Gorbachev, então Secretário Geral do Partido Comunista Russo, para derrubar o muro como um símbolo de crescente liberdade no Bloco Leste.
Damos as boas-vindas à mudança e à abertura, pois acreditamos que a liberdade e segurança caminham juntos, que o progresso da liberdade humana só pode reforçar a causa da paz no mundo. Há um sinal de que os soviéticos podem fazer que seria inconfundível, que faria avançar dramaticamente a causa da liberdade e da paz. Secretário Geral Gorbachev, se você procura a paz, se você procura prosperidade para a União Soviética e a Europa Oriental, se você procurar a liberalização, venha aqui para este portão. Sr. Gorbachev, abra o portão. Sr. Gorbachev, derrube esse muro!
O Muro de Berlim começou a ser derrubado na noite de 9 de novembro de 1989, depois de 28 anos de existência. O evento é conhecido como a queda do muro. Antes da sua queda, houve grandes manifestações em que, entre outras coisas, se pedia a liberdade de viajar. Além disto, houve um enorme fluxo de refugiados ao Ocidente, pelas embaixadas da RFA, principalmente em Praga e Varsóvia, e pela fronteira recém-aberta entre a Hungria e a Áustria. 
 O impulso decisivo para a queda do muro foi um mal-entendido entre o governo da RDA. Na tarde do dia 9 de novembro houve uma conferência de imprensa, transmitida ao vivo na televisão Alemã Oriental. Gunter Schabowski, anunciou uma decisão do conselho dos ministros de abolir imediatamente e completamente as restrições de viagens ao Oeste. Esta decisão deveria ser publicada só no dia seguinte, para anteriormente informar todas as agências governamentais. Pouco depois deste anúncio houve notícias sobre a abertura do Muro na rádio e televisão ocidental. Milhares de pessoas marcharam aos postos fronteiriços e pediram a abertura da fronteira. Nesta altura, nem as unidades militares, nem as unidades de controle de passaportes haviam sido instruídas. Por causa da força da multidão, e porque os guardas da fronteira não sabiam o que fazer, a fronteira abriu-se um dos portões  às 23 h. Mais tarde em outras partes, no centro de Berlim e na fronteira ocidental. Muitas pessoas viram a abertura da fronteira na televisão e pouco depois marcharam à fronteira. Como muitas pessoas já dormiam quando a fronteira se abriu, na manhã do dia 10 de novembro havia grandes multidões de pessoas querendo passar pela fronteira.
Os cidadãos da RDA foram recebidos com grande euforia em Berlim Ocidental. Muitas boates perto do Muro espontaneamente serviram cerveja gratuita, houve uma grande celebração na Rua Kurfürstendamm, e pessoas que nunca se tinham visto antes cumprimentavam-se. Cidadãos de Berlim Ocidental subiram o muro e passaram pelas  as Portas de Brandenburgo , que até então não eram acessíveis aos ocidentais."

A Folha da São Paulo traz hoje um texto de Dirk Brangelmann, Embaixador da Alemanha no Brasil, que assim termina.
            “O 9 de novembro, dia em que o muro caiu, é motivo de alegria, mas 
            ao mesmo tempo, é um alerta e um compromisso: paz, liberdade, 
            democracia, não são eternas garantias, se não nos empenharmos  
            diariamente nessa tarefa”.

Comentários

  1. Realmente essa é uma data que merece ser insistentemente lembrada, já ela reforça o desejo de liberdade próprio do homem ( que aliás está presente também em outros animais). Lembro-me bem da construção do muro (1961?) e do sofrimento que ele causou aos alemães. Felizmente errei em minhas previsões. Eu sempre achava que o muro chegaria em pé ao 3º milênio. Errei feio, ainda bem.
    Conheci o fracasso comunismo, em épocas diferentes, na Iugoslávia e na Romênia. Onde predomina escassez de tudo tem que haver racionamento até de alimentos. Gasolina só no câmbio negro. Pessoas desmotivadas refugiam-se num alcoolismo generalizado. Não há papel para se emrbulhar nem pão.O sistema de telefonia na Romênia em 1986 não era melhor do que o de Belisário na década de 50.
    Quando vejo as pessoas apoiando o esquerdismo na América Latina, eu me pergunto: - Será que alas sabem o que estão fazendo?

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  2. Tive minha experiência também vivendo sob o comunismo. Alguns meses em Moscou e 6 anos na ex - Yugoslávia. Não dá para relatar aqui em um breve comentário as dificuldades por que passava o povo, gente muito boa, e, até certo ponto, nós também, funcionários estrangeiros. Dificuldades de toda ordem.

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