Maurinei, nosso correspondente lá em REALEZA-PR, na divisa com o Paraguai e Argentina, nos mandou essas fotos, através de Viviane.
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Elas registram a pintura da Igreja Matriz de Belisário, que trocou as suas cores azuis e brancas por esses belos tons de verde. |
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A obra foi realizada já na liderança do Frei Gilberto e teve essa cor estabelecida a partir de consultas à comunidade. |
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Segundo "Tuninha" o templo levou 10 anos para ser construído e isso aconteceu na época do Padre Renato. Originalmente a fachada era revestida de malacacheta, que brilhava quando recebia a luz solar.
A obra foi administrada pelo Conselho Paroquial Pastoral, presidido pelo Frei Gilberto, tendo como membros: José Domingos, Tuti, Paulino Balbino, Leonídia, Dirceu, Ronaldo e "Tuninha".
A comunidade contribuiu com dinheiro, sacas de café ou coisas para serem leiloadas. A pintura também foi feita no interior do templo.
Seguem comentários, que completam a matéria:
Dárcio Calais: O construção da igreja foi realmente concluída na administração do Pe.
Renato, mas foi iniciada muito antes, ainda quando o Cônego Américo era o
vigário.
Quando criança, ganhei um bom dinheiro quebrando brita ( na marreta) que era
utilizada na construção. O mestre de obra era o Sr. João Luiz, figura afável,
tranquila e de grande sabedoria. O trabalho foi administrado por uma Comissão,
da qual meu pai era o vice-presidente. Acho que o presidente era o Sr. Joaquim
Gomes. O tesoureiro, eu tenho certeza de que era o padrinho Waldemar Costa,
pois era ele que nos pagava aos sábados. "Arrisco" afirmar que
recebíamos Cr$ 3,00/lata de 18-20 litros. Eu quebrava, em média, 2 latas por
dia, ou seja, mais ou menos uns Cr$30,00 por semana. Isso era uma fortuna.
Lamento que a malacacheta
tenha sido coberta, pois o brilho dela sob o sol era realmente peculiar. Só
quem presenciou a "operação" pode saber como foi trabalhoso limpar
cada "malacachetinha" com um pano embebido em querosene.
Nina Campos: Segundo escritos da época, a demolição da antiga igreja começou em 1948
e a nova, denominada matriz de Sto. Antonio, foi inaugurada em 1957 pelo Cônego
Américo José Duarte, que já se achava enfermo e substituído pelo Pe. Renato
César Leite. O Cônego (assim elevado pelo Papa Pio XII, em 1946) Américo José
Duarte trabalhou em Belisário de 1936 a 1955.
Faleceu em 12-06-1959, aos 72 anos. O Pe. Renato trabalhou até 1990, mas
ausentou-se definitivamente em 1992. Faleceu em 1993.
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Faço algumas observações.
ResponderExcluirO construção da igreja foi realmente concluída na administração do Pe. Renato, mas foi iniciada muito antes, ainda quando o Cônego Américo era o vigário.
Quando criança, ganhei um bom dinheiro quebrando brita ( na marreta) que era utilizada na construção. O mestre de obra era o Sr. João Luiz, figura afável, tranquila e de grande sabedoria. O trabalho foi administrado por uma Comissão, da qual meu pai era o vice-presidente. Acho que o presidente era o Sr. Joaquim Gomes. O tesoureiro, eu tenho certeza de que era o padrinho Waldemar Costa, pois era ele que nos pagava aos sábados. "Arrisco" afirmar que recebíamos Cr$ 3,00/lata de 18-20 litros. Eu quebrava, em média, 2 latas por dia, ou seja, mais ou menos uns Cr$30,00 por semana. Isso era uma fortuna.
Em tempo.
ResponderExcluirLamento que a malacacheta tenha sido coberta, pois o brilho dela sob o sol era realmente peculiar. Só quem presenciou a "operação" pode saber como foi trabalhoso limpar cada "malacachetinha" com um pano embebido em querosene.
Segundo escritos da época, a demolição da antiga igreja começou em 1948 e a nova, denominada matriz de Sto. Antonio, foi inaugurada em 1957 pelo Cônego Américo José Duarte, que já se achava enfermo e substituído pelo Pe. Renato César Leite. O Cônego (assim elevado pelo Papa Pio XII, em 1946) Américo José Duarte trabalhou em Belisário de 1936 a 1955.
ResponderExcluirFaleceu em 12-06-1959, aos 72 anos. O Pe. Renato trabalhou até 1990, mas ausentou-se definitivamente em 1992. Faleceu em 1993.
ResponderExcluirQuando estive em Pedra Dourada, vi que a igreja matriz de lá, em estilo neo-gótico,, segundo me disseram, tem acabamento de marcassita, por isso que brilha ao sol, também. Não sei de que material se trata, pode ser um mineral também?
Quanto à pintura em verde, já ouvi dizer que os arquitetos não gostam porque a cor deve ser reservada às árvores e gramados da urbanização. Seria bom saber também a opinião dos ambientalistas...