É uma opção difícil cada vez mais desvalorizada e vilipendiada pela concorrência do made in China. As pessoas tendem a comparar o trabalho artesanal com porcarias industrializadas e tendem a pechinchar preços, mesmo constatando que esses estão muito abaixo do mercado, nos atelières onde costumam comprar.
Aqui vemos um exemplo de um grande profissional do couro. José Percínio, ou o "Zezinho da Paquita", como é conhecido EMBELISARIO.
|
Olha que show as "selinhas" que ele está fazendo! |
|
Essas são de enfeites, mas faz também para montaria de adultos e crianças. |
|
Há puco tempo Zezinho fez uma cadeira para um portador de necessidades especiais aqui da região. Ele também se dispõe a fazer acessórios para a prática de equinoterapia, ou hipoterapia, que é o "método terapêutico e educacional que utiliza os andamentos do cavalo, com o objetivo de desenvolvimento psicossocial, sendo um recurso para crianças e indivíduos com necessidades especiais, entre eles deficientes físicos, atraso mental, autismo, entre muitas outras patologias".
Veja o comentário de Dárcio Calei - BH
Parabenizo o EMBELISÁRIO pela oportuna reportagem sobre o trabalho do José Percínio. Vê-se que ele herdou a competência de seu avô, o Sr. Álvaro. Já montei em selas americanas, mexicanas, baianas e alemãs. Em nenhuma delas senti conforto e segurança como naquelas fabricadas pelo "seu" Álvaro. Em algum tempo trouxe muitas selas dele para amigos meus aqui de BH. Até o ex-prefeito de BH, Júlio Lender, levou uma para a fazenda dele em Teófilo Otoni. Eles se admiravam com a qualidade do trabalho artesanal e sobretudo do baixo preço do produto. A última que o seu Álvaro fez pra mim era especial e tinha o assento revestido de couro de búfalo. Uma joia do artesanato belisariense. Esse desenho da "cabeça" da sela é único no mundo. Certa vez o seu Álvaro me contou como ele aprendeu fazer os arreios e das pessoas que o ajudaram. Ele foi um vencedor. Para a próxima Cavalgada em Belisário, eu gostaria de doar uma sela, DESDE QUE SEJA "FABRICADA" PELO JOSÉ PERCÍNIO. Vamos dar valor a quem o tem.
|
Muito legal... o queridíssimo amigo Zezinho do Belisário, meu irmão.
ResponderExcluirRenato Sigiliano-Muriaé
Zezinho, grande benfeitor do Meio Ambiente e de Belisário, junto de Cleber, D. Nina...
ResponderExcluirElias Muratori - Muriaé
Quando me chamam de 'ambientalista' , penso: este não conhece o Zezinho.
ResponderExcluirRenato Sigiliano
Parabenizo o EMBELISÁRIO pela oportuna reportagem sobre o trabalho do José Percínio. Vê-se que ele herdou a competência de seu avô, o Sr. Álvaro. Já montei em selas americanas, mexicanas, baianas e alemãs. Em nenhuma delas senti conforto e segurança como naquelas fabricadas pelo "seu" Álvaro. Em algum tempo trouxe muitas selas dele para amigos meus aqui de BH. Até o ex-prefeito de BH, Júlio Lender, levou uma para a fazenda dele em Teófilo Otoni. Eles se admiravam com a qualidade do trabalho artesanal e sobretudo do baixo preço do produto. A última que o seu Álvaro fez pra mim era especial e tinha o assento revestido de couro de búfalo. Uma joia do artesanato belisariense. Esse desenho da "cabeça" da sela é único no mundo. Certa vez o seu Álvaro me contou como ele aprendeu fazer os arreios e das pessoas que o ajudaram. Ele foi um vencedor. Para a próxima Cavalgada em Belisário, eu gostaria de doar uma sela, DESDE QUE SEJA "FABRICADA" PELO JOSÉ PERCÍNIO. Vamos dar valor a quem o tem.
ResponderExcluir
ResponderExcluirLá vai também minha "colher de pau" : é impossível ouvir ou ler sobre o Zezinho e não acrescentar algo de bom: ele é também um preocupado com a vida no planeta e é meticuloso; por ex., outro dia, antes da reunião do Conselho de Desenvolvimento Sócio-Econômico de Belisário me pediu pra dar uma xerox do Estatuto pra ele refrescar a memória; quando recebeu o cartão de membro do CODEMA (Conselho Municipal do Meio Ambiente) me participou e fiquei sabendo, por ele, que são três em Belisário os assim identificados como Ambientalistas: ele, José Percínio, Francisco Oliveira e Silvan Vital, missão bem espinhosa e ainda pouco compreendida e avaliada. Admiro muito os que a ela se dedicam. Parabéns !
E por falar sobre o ofício de Seleiro, muito mais importante ainda na época dos Tropeiros, quando o único transporte nas Minas Gerais, era em lombo de animal, não faz muito tempo entrevistamos o filho caçula de Antônio Berto, Messias, em sua residência em Rosário da Limeira. Aos 90 anos, ainda faz selas, de encomenda.