CONHECENDO A CIDADE - CAP. II

Quando de nossas idas e vindas para Salvador, quando lá morávamos e optávamos pelo carro, passamos "n" vezes pela periferia da cidade de Caratinga, sem nunca ter entrado. Agora foi a oportunidade de fazê-lo.
Clinger gentilmente nos acompanhou num tour. Nina estava ansiosa para ver o que restou da sua velha Caratinga. Muito pouco. A cidade se modernizou, muitos prédios. Mirian e eu gostamos muito. A sua população é cerca de 15 % inferior à de Muriaé.
"O Pico da Itaúna é usado para prática de voo livre, com duas áreas de pouso, rampa de decolagem natural e várias rampas. A melhor época para a prática é o mês de agosto, Ele é tombado pelo Patrimônio Histórico Municipal por seu valor paisagístico vinculado ao conjunto arquitetônico da Praça Cesário Alvim, está a 1 135 metros de altitude em relação ao nível do mar". http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedra_Ita%C3%BAna
Cadê o clube onde a mocinha Nina dançava? Dançou! Virou Câmara e Prefeitura.
A casa do Bispo faz parte do acervo patrimonial da cidade.
Essa escola também.
Isso é triste. Veja essa obra no centro da praça.
Obra de Oscar Niemeyer e nesse estado de abandono, construída por iniciativa de Ziraldo, o filho mais ilustre na terra, tendo nascido lá em 1932. Absurdo! Será que a atual administração é adversária política do cartunista, chargista, pintor, dramaturgo, caricaturista, escritor, cronista, desenhista, humorista, colunista e jornalista brasileiro? Na política costuma ter essas baixarias. O Dr. Tancredo falava em "burgos podres de Minas". Não sei se é o caso. Vou mandar um link para a prefeitura. Quem sabe eles nos esclarecem.  
A Matriz é linda! A obra é valorizada pela praça bem mantida,  palmeiras e a Pedra da Itaúna.
Tinha um casamento acontecendo lá. D. Nina quer fotografar o Bispo.
O prédio da faculdade da família da jornalista  Mirian Leitão, outra filha da terra, também faz parte do roteiro.
Dr. Geraldo, irmão de Nina, que também acompanha o nosso blog lá no Rio,  "serviu" aqui no Tiro de Guerra. Essa foto vai para ele.
Daqui a pouco tem mais Caratinga. Se nós fomos para uma Bodas de Ouro, precisamos registrar o evento. A gente faz assim, por desonestidade mesmo. Obriga-o a entrar no blog várias vezes e aumentar o número de acessos diários.

Comentários

  1. Voltei à minha juventude. Revi Lurdinha, Magdá e outras pessoas do meu tempo, além de passear por Caratinga e imaginá-la do jeito que ficou dos anos de 1940. Hoje é uma cidade enorme, muito bem construída, de muitos bairros elegantes e mostrando progresso. Fizemos um recorrido pelo centro sob a direção do amigo Clinger, pai da sobrinha Érika, um cicerone e tanto. Ficamos hospedados em casa de Érika e o marido José Geraldo, revendo seus filhos agora já universitários, Lorenzo e Yasmim. Um refrigério os momentos que tivemos juntos.

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  2. Senhor Blogueiro,
    Permita-me uma sugestão/pedido.
    Veja se ainda existe em Caratinga o Cine Itaúna, que era uma referência em toda Zona Mata nos anos 60. Conheci-o em 1964 de passagem pela cidade. Na mesma ocasião conheci também uma "rua suspeita" muito famosa naquela época.

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  3. Em 1978 estive novamente em Caratinga. Desta vez em " missão oficial". Eu trabalhava na empresa que fornecia madeira (eucalipto) para a fábrica da Cenibra. Como as florestas estavam no município de Caratinga, fui pedir ao prefeito (João Mafra??) uma melhoria das estradas. Nossa cota de suprimento era da ordem de 8.000 estéreos por mês, equivalentes a 10 ou 12 caminhões por dia. Naquela época a madeira era descascada com facão e os caminhões eram carregados no muque (e não no munck).

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  4. Dárcio: Até na rua suspeita nós passamos. Hoje está insuspeita..
    Cléber

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  5. Muito bonito, mas fiquei chocado com a situação da obra do Niemeyer. Uma pena. Tomara que alguém faça uma proposta para recuperá-la, para que fique tão linda quanto o resto da cidade que vimos nas fotos. Abraços

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  6. Gente, que cidade mais simpática é Caratinga e cheia de lugares agradáveis e gente famosa que é filho da terra.Mas fiquei horrorizada com a situação do monumento de Niemeyer...o que é aquilo? Ou melhor, o que já foi aquele espaço? Não é possível que tenha se tornado um depósito de lixo e de bagulhos. Essa situação está ferindo os artigos 215 e 216 da Constituição Brasileira e as leis nacionais e internacionais de patrimônio cultural, titulo que o arquiteto recebeu por reconhecimento da sua competência e genialidade, pelo conjunto de sua obra. Urge falar com a Prefeitura e tentar reverter esse quadro rapidamente. Falo porque essa é a minha área de trabalho; museóloga, historiadora e especialista da UNESCO para cidades patrimoniais. Profa Heloisa Helena Costa / UFBA

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