SOLIDARIEDADE A GENTE VÊ POR AQUI

Abrindo a minha porta nessa manhã me deparo com essa cena, que não via há mais de mês EMBELISARIO. Mutirão para bater uma laje. 
Também deu pra pegar com o zoom da máquina.
Arrumar companheiro é mole. Um ajuda o outro, que fica comprometido com este... e por aí vai. 
Tudo é organizado no início e há sincronia no processo. Dois fazem o traço correto da areia, cimento, brita e água e começam a mistura. Os dois seguintes dão continuidade e carregam o balde...
... que é passado para o pivô no segundo nível...
... que o entrega pro andar de cima pra jogá-lo sobre a armação, onde tem um pedreiro oficial.
Mas tudo isso inicia com o suprimento. Nesse caso Tavinho, o dono da obra, é quem está trazendo o material da rua.
Tudo cheio e devidamente escorado. Pelo menos assim eu espero.
Tem uma outra parte por vir. 
Essa socialização é uma alegria só.
O churrasco está assando.
E é servido com todo o requinte. Nada  de improviso.
Puxa a cadeira aí, sô!
Eu fiquei super sem graça. Quando retornei lá, já uniformizado,  havia acabado o serviço. Tudo bem! posso participar desse segundo tempo.
Cilene é a dona da obra. Entra no batente nessa hora.
Até o próximo mutirão.

Comentários

  1. Esse mutirão me fez lembrar de uma briga que tive que "apartar" há alguns anos.
    Chegando na oficina mecânica da minha empresa, notei que havia um certo "bate-bocas" entre um mecânico e um motorista. Discussões são comuns em qualquer ambiente trabalho, mas essa estava ficando muito acalorada. Fiquei intrigado com o entrevero porque eu sabia que os dois eram amigos de longa data e também compadres. Quando eu vi que os dois estavam a ponto de "sair no tapa", aproximei-me e usei minha "autoridade" parar acalmar os ânimos. E não foi fácil não. Tive que ficar entre os dois, exatamente na "linha de fogo" ou melhor, na "linha dos tapas".
    Agora vem o mais interessante, o motivo da briga. No sábado anterior, o motorista tinha organizado um mutirão, exatamente para bater laje na casa em que ele estava construindo. E não sei por que, esqueceu de convidar e amigo e compadre para ajudar. Portanto, o motivo da briga era, essencialmente, porque um queria ajudar o outro. Até hoje fico pensando em como seria o mundo se as pessoas brigassem apenas para ajudar o próximo.

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  2. Que conclusão boa, Dárcio !
    Infelizmente tem muita gente se matando por uma pitada de fumo, ou numa maluca corrida de moto. Mas, morrendo aos montões mesmo, estão nas catástrofes, nas guerras que ninguém entende... aí é que eu mais admiro um poeta de 19 anos chamado Castro Alves capaz de perguntar em plena Bahia: " oh! Deus dos Desgraçados, onde estás que não respondes?"

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