AGORA SIM, ENFRENTANDO UM LEÃO

Na última matéria falamos que o Leão da Receita não é tão bravo, pelo menos na Unidade de Muriaé, e também falamos de um outro leão que eu teria de enfrentar, quando saísse de lá.
Olha aí o que me esperava na subida da serra! Na vinda percebi que se a chuva continuasse o ônibus poderia atravessar. Assim sendo voltaria por Rosário da Limeira. Subestimei o problema e acabei retornando mesmo por Itamuri. Deu zebra.
Como minha Ranger é uma leoa quando ligada na tração, Silas me aconselhou a passar no canto. O seu carro é mais baixo e ele está em dúvidas se passa.
Olha a cara de desconsolo de Beto, cujo comércio estava aqui aguardando o seu retorno!  Foguete já está habituado a isso. Ele é motorista do transporte escolar. Você  já imagina a origem desse apelido, né?
Ele deu uma acertada com a enxada...
... com a ajuda de Silas... e lá vamos nós. Já estamos do outro lado. Agora é preparar a pista para o próximo. Nessa hora sobra solidadriedade.
E essa jamanta na minha frente? Não consegue dar ré. Estão colocando correntes nas rodas traseiras e o caminho vai ser liberado pra nós.
Felizmente eram apenas  esses os passageiros dependendo do ônibus. Vieram comigo. Pedimos Lindim para ir lá rebocar, com o seu trator. Isso é rotina nessa época do ano.
Pra quem depende de ir e vir pra Muriaé todo os dias, de ônibus, isso é um transtorno. Quem também tem consulta, audiência... também é complicado. Pra gente, no problem. É ficar quieto em casa.

Hoje os ônibus não estão circulando. Os carros pequenos passam, tanto por Itamuri como por Limeira.

Comentários

  1. Laranjal criou uma 'rodovia municipal', ligando a BR-116 a Sapucaia. Achei interessante isto. Muriaé poderia fazer o mesmo em relação a esta estrada entre Itamuri e Belisário, além de outras. Alguns ajustes e investimentos nos trechos mais problemáticos certamente trariam uma melhora grande. Afinal, as chuvas estão apenas começando...

    Renato Sigiliano

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  2. Lamentável essa ladainha sendo repetida todo ano. Mudam se tantas coisas...será quando isso vai acabar? Há trechos rurais ao nosso redor que a tempos não existe isso mais. Em Varginha por exemplo, na saída chegando a BR, foi feito um caminho de pedras no morro todinho onde era problemático, mas Pedras lisas e não terra como estão fazendo ai pra dizer que estão cuidando...Passou da hora dessa vergonha acabar amigos....como Belisário foi último a ter orelhão, e depois último a ter sinal celular, as estradas vizinhas estão com este problema findado, ja podem dar um jeito!

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  3. Estrada.
    Essa é a única "neurose" que tenho contra Belisário. Chegava o tempo de voltar para Viçosa e estávamos isolados do mundo. Muitas vezes, perdi uma semana de aulas, debruçado na janela, olhando a chuva cair incessante.Puro sofrimento. Em alguns anos, tive que ir a cavalo para Ervália, carregando malas em bolsas de couro. De lá pegava uma perua até Coimbra e acabava de chegar de trem. Quando tudo corria bem, a gente gastava dois dias para uma viagem de 90 km. Meu pai tinha problemas cardíacos e às vezes sentia-se mal à noite. Imaginem nossa angústia, com uma pessoa doente na família e isolados do mundo. Há pouco tempo, Flávio e eu saímos daqui e tivemos que voltar de Coimbra, quando soubemos que não chegaríamos aí. Isso não é nenhuma tragédia mas não deixa de ser uma frustração.
    Como muitos belisarienses, sou testemunha do nosso grande progresso nos últimos anos. Belisário tem uma localização privilegiada e, agora, um visual urbano de uma aldeia europeia (exageros à parte). Tendo também o melhor clima do mundo (sem exageros), poderia ser a estação de veraneio dos abonados de perto e de longe. A meu ver, as estradas ( ou a falta delas) continuam sendo uma grande limitação.

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  4. Realmente é uma ladainha que se repete todos os anos.Há 3 anos e meio estou aqui em Beli como professora,e não há um só ano que isso não acontece.Nós professoras sofremos muito,pois dependemos do transporte para trabalhar em Belisário,e o que acontece?Ficamos nos pontos em Muriaé esperado se o onibus sobe ou não...e como sempre não sobe,ou atola na estrada ruim e sem manutenção,e nós não chegamos nas escolas,que ficam desfalcadas,pois a maioria do corpo docente reside em Muriaé,e como fica?Nos sujeitamos a faltas,advertências, e ninguém responde por isso.
    Ainda tenho a esperança que as autoridades responsáveis passem a olhar mais pela estrada,e a fazerem a devida manutenção,para evitar que nesta época passemos por esses transtornos,principalmente nas escolas onde atuamos.

    Profª Thássya

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