LEMBRANDO DE MEU PAI

Hoje, Dia dos Pais, a gente dá uma olhada prá trás para se lembrar dele. Se ele já não estiver mais entre nós, é claro.
O meu faria 100 anos em 2 de novembro próximo. Vamos fazer um encontro da família nessa data, em Juiz de Fora, para celebrar isso.
O Reverendo Celsino Paradela foi um figuraço. Criou oito filhos (na foto, em Belo Horizonte,  tem o neto Víctor Cláudio no colo e falta o filho Clésio). A todos deu formação em nível superior, com todas as dificuldades decorrentes de seu baixo salário. 
Como pastor da Igreja Metodista foi dedicadíssimo ao seu rebanho, pregando o evangelho puro de Cristo utilizando-se de cavalo e bicicleta para fazer isso. Com esse mesmo título, ou mesmo de "bispo" e "apóstolo", alguns picaretas têm hoje  até jatinhos, para enganarem as suas ovelhas.

"Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador.
Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas.A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora. (João 10:1-3)"

Os exemplos por ele deixados foram muitos: honestidade, lealdade e acima de tudo muita coragem para enfrentar a tudo e a todos, na busca da justiça. Era um destemido. Não se conformava com o que lhe parecia errado.
Servindo à igreja e à família, deixou sua marca em Resplendor, Manhuaçu, Carangola, onde eu nasci, Governador Valadares, Além Paraíba, Cachoeiro de Itapemirim, Belo Horizonte e Juiz de Fora, onde veio a falecer.
Saudades do velho! Cabra macho, ao mesmo tempo muito carinhoso.

Comentários

  1. Que lindo, Cléber! Tudo que você escreveu é a verdade sobre esse homem incomparável que foi nosso pai.
    Abraços,
    Celi Rio de Janeiro

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  2. Rev. Celsino foi pastor da Igreja Metodista Central em Gov. Valadares quando éramos criança; todavia, marcou-nos sua simplicidade, sua dedicação ao pastoreio local como a congregações rurais quando usava bicicleta ou cavalo. Suas visitas a nossa casa, algumas vezes acompanhado de D. Cleia, eram constantes e faz-nos bem lembrar de sua risada espontânea e de algumas de suas criativas expressões.
    Essas boas lembranças de convívio e de aprendizado com nossos pais, Cléber, é algo muito bom e essencial pra preencher nossos momentos de saudades e continuarmos em missão. Abraços. Vera Fróes

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