QUE DIA É HOJE?


Acho o fim da picada parar um país em um feriado, quando não há qualquer comemoração que possa justificar essa paralisação, e nem mesmo se explicar para a grande massa o que significa essa data. Hoje, 15 de novembro comemoramos o Dia da Proclamação da República,  que pôs fim à monarquia no Brasil. 
Fiz uma pesquisa profunda no Google, de uns 15 minutos, como tem feito muito cara de pau por ai, até na elaboração de tese de doutorado, e a partir do Ctrl-C / Ctrl-V, consegui as seguintes informações:

Nas palavras de Norberto Bobbio a república é uma forma ideal de Estado fundada sobre a virtude dos cidadãos e sobre o amor pela pátria.Convém ainda relembrar o grande político Cícero, para quem a res publica é o que pertence ao povo, sendo este povo não um qualquer agrupamento de homens, mas sim uma sociedade organizada, tendo por fundamento o respeito da justiça e a partilha de interesses e objetivo, procurando a administração do poder com ética e formas adequadas ao maior respeito para com os indivíduos envolvidos social e politicamente.A ideia de Rousseau de República é a de que todo o Estado é regido pelas leis, qualquer que seja a sua forma de administração, porque só o interesse público governa ...” 

 Autor: Miguel Pereira – www. http://republicajornal.wordpress.com

 Mudando a nossa fonte, utilizando agora o http://pt.wikipedia.org: 

A República (do latim res publica, "coisa pública") é uma forma de governo na qual o chefe do Estado é eleito pelos cidadãos ou seus representantes, tendo a sua chefia uma duração limitada. A eleição do chefe de Estado, por regra chamado presidente da república, é normalmente realizada através do voto livre e secreto. Dependendo do sistema de governo, o presidente da república pode ou não acumular o poder executivo.
A origem deste sistema político está na Roma antiga, onde primeiro surgiram instituições como o senado. 
O conceito de república não é isento de ambiguidades, confundindo-se às vezes com democracia, às vezes com liberalismo, às vezes tomado simplesmente no seu sentido etimológico de "bem comum". Hoje em dia, o termo república refere-se, regra geral, a um sistema de governo cujo poder emana do povo, ao invés de outra origem, como a hereditariedade ou o direito divino. Ou seja, é a designação do regime que se opõe à monarquia.
Nas repúblicas contemporâneas, o chefe de Estado é geralmente designado por presidente da república ou simplesmente presidente. O termo deriva do latim præ sidere ("sentar à frente"), significando liderar, dirigir, presidir, aplicável à direção de uma cerimônia  de uma reunião ou de uma organização. Nas democracias constitucionais os presidentes ou são eleitos diretamente pelo povo ou, indiretamente, por um parlamento ou conselho.
Nos sistemas presidencialistas e semipresidencialistas o presidente tanto pode ser eleito diretamente como indiretamente, caso dos Estados Unidos. Neste país o presidente é oficialmente eleito por um colégio eleitoral, escolhido pelos estados através de sufrágio direto dos eleitores.
Nos países com um sistema tipicamente parlamentar o presidente é geralmente eleito pelo parlamento. Estas eleições indiretas subordinam o presidente ao parlamento, conferindo-lhe, também, uma legitimidade limitada. 


 No Brasil a proclamação da República ocorreu no Rio de Janeiro, então capital do país, em 15 de novembro de 1889 quando um grupo de militares, liderado pelo marechal Deodoro da Fonseca, depôs o imperador D. Pedro II através de um golpe de estado.
A Primeira República Brasileira, conhecida como República Velha (1889-1930), pode ser dividida em dois períodos: a República da Espada (1889-1894), uma ditadura militar dos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto; e a República Oligárquica (1895-1930), na qual predominou a chamada "Política do café com leite" que favorecia os interesses do setor agrário dos estados de São Paulo — o mais poderoso economicamente, principalmente devido à produção de café — e de Minas Gerais — o mais populoso na época e produtor de leite.
O restabelecimento da democracia e a eleição do general Eurico Gaspar Dutra para presidente, em 1946, inaugurou um período conhecido como República Nova. Vargas voltou ao poder em 1951, desta vez, democraticamente eleito, mas foi incapaz de governar num ambiente democrático, suicidando-se em 1954.
Vários governos provisórios se sucederam nos anos subsequentes, até à eleição de Juscelino Kubitschek, em 1956. Este assumiu uma postura conciliadora em relação à oposição, o que lhe permitiu governar com certa estabilidade. A economia, em particular o setor industrial, cresceu consideravelmente, inaugurando-se, em 1960, uma nova capital, Brasília.
Para permitir a posse do vice-presidente, João Goulart, em setembro de 1961 foi instaurado o semipresidencialismo no Brasil. Foi, no entanto, uma curta experiência que terminaria a 6 de janeiro de 1963, num plebiscito nacional no qual 80% dos votantes optaram pelo regresso ao presidencialismo.
No ano seguinte, novo golpe de estado pôs termo à presidência de Goulart, resultando num regime militar ditatorial. Após as presidências de Castelo Branco, Costa e Silva e Médici, o general Ernesto Geisel, que assumiu a presidência em 1974, começou um lento processo de redemocratização, só concluído pelo seu sucessor, o general João Figueiredo.
Com a Constituição de 1967, o país adota a designação oficial de "República Federativa do Brasil" que perdura até hoje.
Os civis voltaram ao poder em 1985, quando José Sarney assumiu a presidência, inaugurando a Nova República. Sob o seu governo foi promulgada a Constituição de 1988, que institui um Estado de direito e uma república presidencialista.
A crise econômica e a incontrolável inflação permitiram a eleição, em 1989, do quase desconhecido Fernando Collor, que renunciou após um pedido de impeachment em 1992.
Sucedeu-lhe Itamar Franco e, a este, Fernando Henrique Cardoso, autor do bem sucedido Plano Real, que trouxe estabilidade à economia brasileira.
A transição pacífica de poder para Luís Inácio Lula da Silva, eleito em 2002 e reeleito em 2006, reforçou a estabilidade política do Brasil e o seu prestígio internacional.

Comentários


  1. Gostei tanto que resolvi imprimir para incluir na
    proposta "CÁPSULA DO TEMPO", de que voltaremos a falar na Reunião da Comissão Sesquicentenário, deste domingo, 18-11-2012. É importante situar as
    comemorações no cenário político atual e recente.

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