PARA REFLEXÃO


É um momento doloroso para o Partido dos Trabalhadores. Dois dos seus ex-presidentes e dirigentes estão sob a ameaça concreta de irem para a prisão. Alguns já estiveram presos por motivos que engrandecem suas biografias. Mas, como bem explicou a ministra Cármen Lúcia, não se está julgando biografias. E alguns dos réus têm muito do que se orgulhar em suas trajetórias de vida. Os acertos antigos não lhes deram imunidade. Os erros atuais não tiram o mérito dos velhos atos de bravura.
O que está sendo condenado é o uso do aparato de Estado como propriedade partidária para um projeto de perpetuação no poder. Isso é inaceitável em qualquer partido. Essa é a grande lição.
Miriam Leitão

Comentários


  1. Miriam Leitão: realmente atos de bravura no passado não diminuem a gravidade dos erros atuais. Ao contrário, deveriam servir de base moral e estímulo para continuar servindo à nação. E é também inaceitável fazer do sucesso na política veículo para perpetuação no poder. Infelizmente, a gente vê isso frequentemente em todas as esferas, reforçado ainda pela falta de vocacionados e capacitados que queiram se candidatar a cargos políticos.

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